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    Defesa de Jairinho pede reconsideração de quebra de sigilo

    Quebra de sigilo de Jairinho e Monique, mãe de Henry, foi pedida pelo MP, por entender que o ex-vereador estaria vendendo o patrimônio para não pagar indenização

    Lucas JanonePedro Duranda CNN , No Rio de Janeiro

    O advogado do ex-vereador Jairo de Souza Santos, Braz Sant’Anna, confirmou à CNN, nesta segunda-feira (4), que pediu à justiça do Rio de Janeiro que reconsidere a decisão que quebrou os sigilos bancário e fiscal de Jairinho. O político é investigado pela morte do menino Henry Borel em março de 2021.

    O pedido de vista por parte da defesa do ex-vereador acontece após a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, decidir a favor da quebra do segredo bancário e fiscal de Jairo e de Monique Medeiros, mãe de Henry. A magistrada reconsiderou o veredito de Daniel Werneck Cotta, que negou o pedido em um primeiro momento.

    A quebra de sigilo de Jairinho e Monique foi pedida pelo Ministério Público (MP), por entender que o ex-vereador estaria vendendo o patrimônio com o objetivo de não pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão ao pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel.

    “A decisão do Tribunal de Justiça é totalmente ilegal, já que os bens não são de propriedade de Jairo. O argumento do MP não faz sentido e que o ex-vereador não está se desfazendo dos bens”, disse Braz Sant’Anna à CNN.

    Homicídio triplamente qualificado, tortura e coação

    O advogado de Monique Medeiros, Thiago Minagé, também não concordou com a decisão proferida pela justiça do Rio. Mas afirmou que a decisão “não afeta em absolutamente nada” a continuidade do processo e a atuação da defesa.

    “Isso [a quebra de sigilo] não afeta em absolutamente nada a construção da defesa dos investigados no processo. Caso fosse solicitado, teríamos apresentado sem problemas”, disse Thiago Minagé, advogado da Monique, à CNN.

    Jairo de Souza Santos e de Monique Medeiros, mãe de Henry, foram denunciados pelo MP por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas Eles estão presos desde abril. Laudos apontam 23 lesões por ação violenta no corpo do menino de 4 anos.