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    Defesa Civil de SC emite alerta sobre novo ciclone que deve atingir Sul do país

    Os ventos devem chegar entre 40 km/h a 60 km/h, mas há previsão de frente de fria com chuvas para esses dias, o que gera risco de alagamentos e deslizamentos

    A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um alerta sobre um novo ciclone extratropical que deve atingir o Sul do país entre esta terça (7) e a quarta-feira (8).

    Os ventos devem chegar a 60 km/h e também há previsão de frente de fria com chuvas para esses dias, o que gera risco de alagamentos e deslizamentos no estado. A orientação da Defesa Civil é para que as pessoas fiquem em casa.

    O fenômeno ocorre dias após o chamado “ciclone bomba”, que deixou pelo menos 11 mortos e dois desaparecidos e causou destruição nos estados da região. Por conta desse episódio, muitas pessoas continuam com casas destelhadas. Ao todo, o prejuízo nas residências foi de R$ 24 milhões.

    Situação no RS

    Em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o vento pode chegar a até 100 km/h, mas a expectativa é de que fique entre 60 km/h a 70 km/h. 

    À CNN, a meteorologista Estael Sias, da MetSul, explicou que, por conta dos prédios e do relevo, se formam corredores de ventos – o que pode aumentar a intensidade das rajadas.

    Além disso, a previsão é que o volume de chuva ultrapasse 100 milímetros e chances de que chegue a 200 milímetros – quase o dobro do esperado para o mês. A previsão de chuva forte é até quarta-feira (8).

    'Ciclone bomba' causa destruição no sul do Brasil
    ‘Ciclone bomba’ causa destruição no sul do Brasil
    Foto: CNN (1.jul.2020)

    Novo ciclone

    Na segunda-feira (6), o meteorologista André Madeira, da Climatempo, explicou que a formação do novo fenômeno tem origem semelhante ao “ciclone bomba” da semana passada, mas que o novo ciclone será menos intenso.

    “Temos mais uma vez uma formação de área de baixa pressão sob o RS e divisa com SC, que vai se desenvolver como um ciclone extratropical”, explicou ele, que frisou que a intensidade não será a mesma do “ciclone bomba”, mas que há “potencial para estragos também”.

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    De acordo com o meteorologista, as áreas que devem ser mais atingidas e sofrer mais as consequências da formação do ciclone são: o centro-norte, noroeste e litoral norte do Rio Grande e Sul, a grande Porto Alegre, além da Serra Gaúcha e o centro-sul de Santa Catarina – incluindo serras catarinenses, na região de Urubici, São Joaquim e litoral sul do estado.

    O especialista do Climatempo ainda esclareceu que a reincidência do fenômeno nessas regiões se deve à época típica de formação desses ciclones. “Eles costumam se formar no Sul do Brasil principalmente entre maio e setembro – período de inverno no hemisfério sul –, então a presença é normal e provoca vento intenso”, ressaltou.

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