De olho nas decisões de juros no mundo, volatilidade das Bolsas é foco da semana
Thais Herédia e Priscila Yazbek apresentam podcast CNN Money, nas manhãs de segunda a sexta, com balanço dos assuntos que influenciam mercados, finanças e economia
O sobe e desce das Bolsas será particularmente observado durante os próximos dias. Em semana de decisões de juros pelo mundo, da Suíça à África do Sul, os mercados já precificam as prováveis subidas nas taxas de referência, divididos apenas sobre o quão agressivo será o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
É nesse clima que a semana engata.
Na segunda-feira (19), Wall Street até chegou a fechar em alta, com a tese de que o aumento de juros nos Estados Unidos, previsto em 0,75 p.p., já estivesse nos preços. Na manhã desta terça, contudo, os futuros americanos logo viraram para queda, em mais um típico dia do ano de 2022 em que os alívios são temporários e a tendência, de baixa.
Na Europa, o dado de inflação ao produtor na Alemanha, em 45,8% na comparação anual, reforça a tese que ronda o mercado: a de que a inflação galopante, principalmente em países europeus e nos EUA, será tratada com o remédio amargo das altas nos juros, que desaceleram a economia e aumentam a perspectiva de recessão para o ano que vem.
Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, seguindo Wall Street. O BC da China, em reunião de política monetária, decidiu por manter as taxas de referência inalteradas — movimento que deve ser espelhado pelo Banco do Japão, que provavelmente manterá postura ultra-estimulante para injetar dinamismo na economia.
O Brasil, assim como o resto do mundo, segue de olho no movimento que o Fed deve fazer na reunião desta quarta-feira, enquanto lida com as pressões que o debate político exerce sobre o mercado.
Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yazbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.
*Publicado por Tamara Nassif
