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    Cursos de humanas são os preferidos dos novos universitários no Brasil, diz pesquisa

    Levantamento do Google mostra que a preferência dos estudantes para cursar graduação em 2024 é pelo formato semipresencial (43%)

    Guilherme Gamada CNN

    Os cursos de humanas são os mais desejados por estudantes que pretendem ingressar em universidades privadas em 2024 no Brasil. É o que mostra um levantamento realizado pelo Google com base em buscas realizadas no Brasil. A pesquisa foi cedida com exclusividade à CNN.

    Para 20% dos entrevistados, humanas é a área de estudo que mais interessa aos estudantes — com exceção dos moradores da região Norte que, em sua maioria (18%), preferem os cursos de saúde. O estudo aponta ainda que as áreas de exatas e TI (19%) se destacam na região Sudeste, enquanto os estudantes do Sul e Centro-Oeste são os que têm maior interesse por medicina (13%).

    As gerações também mostraram diferenças. Esta primeira edição da pesquisa mostra que, entre os entrevistados de 18 a 24 anos, a área de negócios é um destaque, com 19% de preferência (2 pontos percentuais acima da média geral), embora humanas (20%) siga como o preferido dessa geração — assim como a tendência geral.

    Já entre os estudantes na faixa de 25 e 34 anos, a área favorita é a de exatas e TI (20%). Para o público acima de 35 anos, a preferência é divida entre os cursos de humanas (20%) e outras áreas (20%).

    Estudantes preferem modo semipresencial

    Dados do Google também mostram que a preferência dos estudantes brasileiros para cursar graduação em 2024 é pelo formato semipresencial (43%), seguido pelo presencial (30%) e, por último, educação à distância (26%).

    André Gibin, head de insights para educação do Google Brasil, explica que os alunos têm interesse em aproveitar as vantagens da faculdade presencial, como o contato com a turma e professores, mas a flexibilidade do modelo a distância é atrativa. “Você pode encaixar determinadas aulas melhor na sua rotina, não tem que fazer o traslado diariamente e o preço é inferior aos cursos presenciais”, afirmou à CNN.

    É importante que as instituições mostrem para os alunos que elas têm essa opção, e que eles poderiam estudar nessa faculdade, assim também como podem comunicar melhor os cursos segundo as áreas que são prediletas

    André Gibin, head de insights para educação do Google Brasil

    A empresa revelou que, em 2023, o interesse por cursos de graduação cresceu 32% nos últimos 4 anos. Apenas no ano passado, o volume de buscas sobre graduação conseguiu superar os patamares da pré-pandemia.

    “Esse ano estamos com números acima do que em 2019 e 2020, durante a pandemia, e esses dados sobre curso e modalidade são super importantes para as instituições entenderem melhor a expectativa dos alunos e poder ofertar o que para eles tá fazendo mais sentido”, afirma Gibin.