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    Cristo Redentor gera 21 mil empregos e movimenta R$ 1,4 bi ao ano, aponta FGV

    Monumento que completa 90 anos de existência recebe 1,9 milhões de visitantes anualmente, sendo 35% estrangeiros

    Pedro Duranda CNN no Rio de Janeiro

    Os impactos do Cristo Redentor na economia do Rio de Janeiro são tão impressionantes quanto a imponência da estátua de 38 metros de altura e 1.145 toneladas que completa 90 anos nesta terça-feira (12).

    Nos cálculos de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), R$ 1,462 bilhão são movimentados em torno — e literalmente em torno — do monumento mais famoso do Brasil.

    A maior parcela é movimento anual direto, R$ 861 milhões, valor que diz respeito a atividades econômicas ligadas ao Cristo, como transporte, alimentação, comércio, entretenimento, meio de hospedagem e outros.

    A CNN obteve o estudo entregue pela FGV à Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ele prevê ainda uma combinação de fatores a serem explorados para uma agenda estratégica visando 2030.

    São eles: religiosidade, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade financeira e solidariedade. O estudo ainda sugere a profissionalização da gestão e um sistema informatizado de controle de doações.

    O estudo indica que uma profissionalização pode beneficiar até mesmo os governos municipal e estadual do Rio de Janeiro, já que, nos moldes atuais, a arrecadação de impostos gira em torno de R$ 192,8 milhões anualmente, tendo como base um período sem pandemia, como o ano de 2019.

    Já os 21.393 empregos gerados também se dividem entre diretos (16.493) e indiretos (4.900).

    A FGV classifica como impacto direto aquilo que “o público visitante paga diretamente a transportes, comércio, entretenimento/ingressos, bares e restaurantes e, para não residentes na cidade, hotéis, agências de viagens, locadora de veículos e outros”.

    A Fundação afirma ainda que “estes bens e serviços são fornecidos por empresas de transporte, meios de hospedagem, agências de viagens, fornecedores da indústria de bens de consumo e outros que demandam insumos de seus fornecedores de combustível, alimentos e bebidas, marketing, limpeza, segurança, manutenção, energia, água, gás etc”.

    O estudo assinado pelo gerente executivo Luiz Gustavo Barbosa teve ainda a participação dos pesquisadores Thais Padinha e André Coelho.