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    Criminosos fazem “cordão humano” com reféns após realizarem assalto a banco, no RS

    Segundo a Brigada Militar do estado, até agora ninguém foi preso. Cerca de 80 policiais militares trabalham na ação pela captura dos criminosos

    Dayres Vitoriada CNN

    Quatro homens, fortemente armados, invadiram uma agência bancária e fizeram diversas pessoas reféns na manhã desta quarta-feira (7) em Amaral Ferrador, no Rio Grande do Sul.

    Segundo a Brigada Militar do estado, os indivíduos, após a chegada da polícia ao local, ainda fizeram um “cordão humano” com cerca de 10 reféns para dificultar a aproximação dos agentes e assim facilitar a fuga. 

    Primeiro, os criminosos anunciaram o assalto, depois renderam funcionários e clientes do banco e efetuaram o roubo na modalidade “novo cangaço”. 

    Além de uma quantia em dinheiro, não informada pela polícia, coletes balísticos e revólveres dos seguranças da agência também foram levados pelos indivíduos. 

    Com a chegada das autoridades ao local, os assaltantes fizeram um “cordão humano” com os reféns. Após liberarem alguns, eles fugiram do estabelecimento em direção a Encruzilhada do Sul, a 57 km de Amaral Ferrador, levando duas das vítimas que, posteriormente, foram liberadas.

    Até agora, ninguém foi preso. Cerca de 80 policiais militares trabalham na ação pela captura dos criminosos. Ainda durante as buscas pela quadrilha, os suspeitos avistaram uma barreira policial e entraram em confronto com alguns PMs da região. Após o embate, os bandidos abandonaram o veículo utilizado durante a fuga e se dispersaram por uma mata de zona rural.

    A Brigada Militar do Rio Grande do Sul montou um cerco policial com efetivos locais e apoio dos batalhões das cidades vizinhas de Amaral Ferrador para garantir que os quatro homens sejam localizados e presos. Dois helicópteros também atuam nas buscas.

    À CNN, a delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) do Rio Grande do Sul, disse que não há indicativos de que se trate de uma quadrilha especializada na modalidade de crime “novo cangaço”.

    “É um tipo de crime que fazia um ano que nós não tínhamos aqui no estado do Rio Grande do Sul, nenhum roubo nessa modalidade de ‘novo cangaço’. Por enquanto, pela linha investigativa, não há indicativo de que se trate de uma quadrilha especializada nesse tipo de crime”, afirmou a delegada à CNN.

    “Novo cangaço” é um termo utilizado para se referir às quadrilhas que agem de forma violenta em pequenas cidades isoladas do interior.

    Um lote do valor roubado do banco já foi recuperado e alguns dos suspeitos também já foram identificados.

    A polícia segue com as investigações e na busca pelos quatro indivíduos.

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