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    Criança desaparecida no Rio: polícia usa câmera de calor nas buscas

    “Supercâmera” da Polícia Civil tem cinco mil metros de alcance; bombeiros ampliam área de rastreio

    Helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro utilizado nas busca spela criança desaparecida no Rio de Janeiro
    Helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro utilizado nas busca spela criança desaparecida no Rio de Janeiro Polícia Civil do Rio de Janeiro

    Isabelle Salemeda CNN

    Além das buscas feitas pelos Bombeiros na orla e no mar da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, a Polícia Civil também tenta encontrar Edson Davi da Silva Almeida.

    A criança, de seis anos, sumiu na praia há uma semana, na última quinta-feira (4). Ontem(10), investigadores da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) utilizaram um helicóptero equipado com uma supercâmera para procurar o menino.

    O equipamento possui uma lente termográfica, com alcance de cinco mil metros, capaz de identificar pessoas pelo calor do corpo.

    A “supercâmera”, chamada de Olho do Águia, custou R$ 5,5 milhões e já foi utilizada, por exemplo, para prender um dos ladrões de carro mais procurados do Rio. Thiago Fernandes Virtuoso, o Tio Comel, estava foragido da Justiça por clonar automóveis de luxo e foi preso em 2022.

    Câmeras de monitoramento

    Imagens analisadas pela DDPA mostram a família argentina, que esteve com Edson Davi na praia, com as malas prontas, esperando o elevador para fazer o check-out e deixar o hotel, no sábado (6), dois dias após o desaparecimento do menino. Nos vídeos, é possível ver uma mulher, um homem e três crianças. Eles embarcam em um veículo e vão embora, sem o menino.

    Antes de deixar o Rio, um dos argentinos esteve na delegacia e confirmou que ele e os filhos brincaram de jogar futebol com Edson Davi antes do desaparecimento. Depois da brincadeira, o turista afirma que não viu para onde a criança foi.

    O menino estava na praia com o pai, que tem uma barraca na areia, quando sumiu, no último dia 4. A mãe da criança havia levado o irmão mais novo, de 2 anos, a uma consulta médica.

    Até agora, todas as pistas encontradas pela Polícia Civil indicam que a criança não deixou a praia, que era a suspeita inicial. Os registros de câmeras mostram, ainda, o menino sozinho na maior parte do tempo. Isso leva os investigadores a acreditarem que Edson Davi pode mesmo ter se afogado.

    Fotos e depoimentos comprovaram que o menino esteve à beira da água diversas vezes antes de sumir.

    O trabalho dos Bombeiros

    Na tarde do desaparecimento, o Rio tinha tempo fechado e mar agitado. Segundo os bombeiros, havia também valas sem muita força na praia. A ondulação variava entre 0,5m e 1,0m.

    Desde a madrugada de sexta-feira (5), os militares procuram a criança em toda a orla da praia da Barra da Tijuca, do Recreio dos Bandeirantes, em Guaratiba e Sepetiba. Com o passar do tempo, a área de buscas foi ampliada e já chega a 18 quilômetros de extensão. Cerca de 40 bombeiros participam das buscas, feitas por terra, água e ar. 

    Além de helicópteros, que fazem o sobrevoo em alto mar, também estão sendo usados um drone com câmera térmica, quadriciclos e uma embarcação com sonar, que consegue fazer o escaneamento do fundo do mar.