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    São Paulo permite 100% da capacidade em escolas a partir de agosto

    Creches poderão receber até 60%; capital paulista exigirá distância de um metro e permite subdivisão de turmas para garantir espaçamento

    Estudantes acompanham aula em escola na Zona Leste da capital paulista, em 15/06/2021
    Estudantes acompanham aula em escola na Zona Leste da capital paulista, em 15/06/2021 Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

    Da CNN, em São Paulo*

     A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira (20) que escolas poderão receber até 100% dos alunos matriculados a partir do dia 2 de agosto. Para alcançar a exigência mínima de distanciamento de um metro, as escolas poderão subdividir turmas em salas diferentes, mesmo em turnos diferentes.

    As creches vão receber 60% das crianças a partir de agosto — até agora, o limite era de 35%. As demais escolas da rede podem atender à totalidade dos alunos, mas parte das unidades deve continuar com revezamento de estudantes para garantir o distanciamento mínimo de um metro entre eles.

    O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Educação, Fernando Padula, em coletiva ao lado do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) e do presidente da Câmara Municipal, o vereador Milton Leite (DEM).

    Segundo Padula, “alunos comorbidades não devem ir à escola neste momento”.

    30% dos alunos não entregaram atividades

    “Cerca de 30% dos alunos da rede municipal não entregaram nenhuma atividade ou somente parte das atividades durante o cenário de pandemia no ano de 2020”, afirmou o secretário municipal de Educação.

    Diante do cenário, a cidade de São Paulo anunciou medidas para combater a evasão. “A Secretaria fará a busca ativa de alunos da rede municipal como medida de combate à evasão escolar. Apoio pedagógico com professor especializado para os que apresentam dificuldades de aprendizagem específicas. Projetos de recuperação de Língua Portuguesa e Matemática”, disse Fernando Padula.

    Creches

    Agora, com as mudanças anunciadas por Padula, as creches municipais, que atendem crianças de 0 a 3 anos, poderão receber 60% dos estudantes e não haverá rodízio entre eles. Já as escolas que atendem crianças acima de 4 anos poderão receber todos os alunos matriculados, desde que respeitado o distanciamento de um metro.

    Se a escola não tiver capacidade física de atender 100% dos alunos matriculados, deve fazer o rodízio dos estudantes, em dois grupos. Nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI), a jornada será reduzida em meia hora, para organização e limpeza, na entrada ou saída do turno. O secretário ressaltou que a presença em sala de aula continua opcional e que os protocolos sanitários, como uso de máscaras, devem ser mantidos.

    As aulas remotas levaram a uma queda na aprendizagem dos estudantes, segundo a Prefeitura. No ano passado, 30% dos alunos da rede municipal não entregaram atividades ou entregaram muito poucas tarefas. Uma avaliação diagnóstica realizada com os alunos indicou que parte dos estudantes classificados com nível de aprendizagem básico teve queda na proficiência e alunos abaixo do básico permaneceram nessa faixa.

    Com informações do Estadão Conteúdo