Covas assina protocolos para retomada de atividades culturais em São Paulo
Normas entrarão em vigor quando cidade avançar para fase verde do Plano São Paulo de retomada das atividades
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou nesta quinta-feira (24) seis protocolos relacionados à retomada das atividades na área cultural. A CNN antecipou na quarta-feira (23) a assinatura dos protocolos pelo prefeito.
As normas, que entrarão em vigor quando a cidade passar para a fase 4 (verde) do Plano São Paulo, estabelecem regras para o funcionamento de bibliotecas, museus, galerias, cinemas, teatros, espetáculos e também para a realização de eventos.
“Nossa expectativa é que no começo de outubro essa reclassificação possa acontecer e os protocolos já estarão assinados”, disse o prefeito. A estimativa da prefeitura é que isso aconteça em 9 de outubro.
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Em discurso durante a cerimônia de assinatura, que contou com representantes do setor, o prefeito agradeceu a colaboração da população e dos empresários na contenção da pandemia.
“A cidade atravessou e está atravessando essa pandemia com números bem melhores comparado a cidades do mesmo porte e tamanho, como Nova York”, disse. “Parte desse sucesso se deve a nossa população, que entendeu o recado e permaneceu dentro de casa, mudou seus hábitos e costumes, e, acima de tudo, os nossos geradores de emprego e renda que tiveram que se sacrificar para que a cidade atravessasse esse período”.
Ele disse que, apesar de ter um “horizonte de reabertura”, ainda não é momento de relaxamento total. “É importante lembrar que ainda não é comemoração do fim da pandemia, é o momento de começar a flexibilizar pensando nos empregos, nas pessoas e no setor produtivo, mas sem deixar de lado o bem maior, que é a preservação de vidas aqui na cidade”.
Volta de eventos
Entre os protocolos assinados por Covas há, por exemplo, autorização para a retomada de eventos corporativos e acadêmicos com até 600 pessoas, desde que seguidos os protocolos sanitários determinados pelo estado e pela prefeitura.
“Eventos médios, com entre 600 e 2 mil pessoas, dependerão de autorização da vigilância sanitária, que vai aprovar caso a caso”, explicou Covas.
Já eventos com mais de 2 mil pessoas continuarão proibidos até que a cidade entre na fase 5 (azul), a última do Plano SP.
(Com informações de Felipe Boldrini e Anna Satie, da CNN, em São Paulo)