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    ‘Nenhum trauma’, diz médica picada por jararaca em cachoeira

    'Em momento nenhum cheguei a perder a fé e deixei o medo ser maior do que tudo o que estava acontecendo', diz Dieynne Saugo, conhecida como 'Dra. Fit'

    Da CNN, em São Paulo

    A médica Dieynne Saugo, conhecida como “Dra. Fit” nas redes sociais, teve alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internada após ter sido picada por uma cobra jararaca no último dia 31. Ela contou em entrevista à CNN neste sábado (19) que correu “risco iminente de morte”, mas que não ficou traumatizada.

    “O momento da picada foi muito rápido. Na hora que ela caiu da cachoeira, picou na região do meu queixo, logo desceu no meu colete, e puxei ela com a mão, levei mais duas picadas na mão. Foi um momento de desespero porque não é o habitat da cobra na água”, recorda ao comentar a experiência vivida durante um passeio na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, no Mato Grosso. 

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    Dieynne Saugo
    Dieynne Saugo foi picada por cobra jararaca e diagnosticada com Covid-19 (19.set.2020)
    Foto: CNN Brasil

    “O momento da transferência de Nobres a Cuiabá demorou em torno de quase três horas. Foi muito desesperador, mas tentei manter a calma o tempo inteiro. Em momento nenhum cheguei a perder a fé e deixei o medo ser maior do que tudo o que estava acontecendo. Foram 20 dias hospitalizada e hoje estou aqui para contar a minha história”, continua.

    Como se não bastasse o susto, ela descobriu que também estava com Covid-19. “Assim que cheguei ao hospital fui operada porque corria risco iminente de morte, e quando voltei fui transferida para a UTI onde ficam pacientes com Covid”, disse.

    “Estou me recuperando muito bem, estou muito feliz e grata a Deus por estar viva, testemunhando esse milagre de Deus. Daqui para a frente as coisas só vão melhorar. Acredito que uma das coisas que me fez ter muita força é o fato de eu mesma trabalhar muito minha parte mental. Tenho formações na área de coaching, hipnose, inteligência emocional, e acho que tudo isso me ajudou a manter a calma, a serenidade. A todo momento sabia que sairia dessa vitoriosa”, avalia Dieynne.

    Ela acrescentou que pretende voltar a curtir a natureza. “Nenhum trauma. Eu amo estar na natureza, adoro cachoeira, adoro rio, adoro praia. Foi uma fatalidade, um acidente. É só tomar os devidos cuidados e ter a consciência de não fazer queimadas, não prejudicar, porque são seres iguais à gente, e merecem viver”, disse.

    (Edição do texto: Paulo Toledo Piza).

     

     

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