Corpos achados em barco à deriva no Pará serão enterrados nesta quinta (25)
Cadáveres serão sepultados em uma cerimônia laica que será realizada em Belém a partir das 10h
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Barco onde os corpos foram encontrados é resgatado pela polícia • Oswaldo Forte/Reuters - 15.abr.2024
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Barco onde os corpos foram encontrados é transportado pela polícia • Reprodução/Reuters
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Movimentação no Instituto Médico Legal (IML) de Bragança, a 215 km de Belém (PA), durante a identificação dos corpos que estavam no barco • Raimundo Paccó/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 16.abr.2024
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Bombeiros trabalham na recuperação de corpos em decomposição encontrados em barco no Pará • Reprodução/Redes Sociais
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Barco onde os corpos foram encontrados é resgatado pela polícia • Raimundo Paccó/Enquadrar/Estadão Conteúdo - 16.abr.2024
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PF remove embarcação encontrada com diversos corpos no Pará • PF do Pará
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Os corpos das nove pessoas encontradas mortas em um barco à deriva no litoral do Pará há duas semanas serão enterrados nesta quinta-feira (25) em Belém (PA). Segundo a Polícia Federal, será feita uma cerimônia laica a partir das 10h.
O enterro terá presença de representantes da PF, autoridades locais e da Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas (Acnur)
O procedimento que será feito é chamado de inumação: permite que, caso seja do interesse das famílias, os corpos possam ser exumados e sepultados em outro local.
Até o momento, nenhuma vítima foi identificada, mas a Polícia Federal acredita que as pessoas sejam do Mali e da Mauritânia, na África, pois documentos desses países foram encontrados no barco. Um total de 27 celulares foi encontrado na embarcação. Os aparelhos passam por perícia.
A Polícia Federal já pediu ajuda da Interpol –rede mundial de polícias– para informações e dados de pessoas desaparecidas na África para comparar com os exames de DNA que estão sendo feitos em Brasília com vestígios que foram encontrados no barco. A perícia é feita no Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília.
O delegado José Roberto Peres, superintendente da Polícia Federal no Pará, acredita que a causa da morte das nove pessoas encontradas no barco tenha sido falta de água e comida.