Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Corpo de bebê é encontrado em lixeira de banheiro feminino, em Canoas (RS)

    Principal suspeita da morte da criança é a mãe de 33 anos que foi presa pela polícia nesta terça-feira (25)

    Gabriela Milanezida CNNCatarina Nestlehnerda CNN*

    Um bebê foi encontrado morto em uma lixeira, nesta segunda-feira (24), em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. A criança de apenas um dia de vida estava enrolada em uma manta e foi encontrada por um funcionário de um prédio comercial que acionou a polícia.  

    A mãe do bebê, de 33 anos, foi presa pela polícia civil e é investigada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Informalmente, ela confessou que matou a recém-nascida. Imagens do circuito de segurança de um edifício, mostram que a mulher chega com uma bolsa, entra no banheiro, troca de roupa e sai para o trabalho.  

    O delegado que investiga o caso, Arthur Reguse, acredita que neste momento ela tenha abandonado o corpo. “A descrição das imagens bate com a funcionária de uma cafeteria deste prédio. Ela entrou com uma bolsa preta de volume e saiu sem o volume na bolsa. Ela andou por diversos quilômetros com essa bolsa”, disse Reguse.

    A Investigação aponta que a mulher deu à luz na noite do último domingo (23). Depois disso, ela amamentou e então matou a criança.  

    “A criança tinha nascido com vida e teve sua boca e nariz tampados, lacrados com uma fita adesiva transparente. Ela morreu por asfixia”. 

    Orientada pelo advogado, a mulher ficou em silêncio durante o depoimento e não falou qual a motivação do crime. No entanto, disse informalmente aos agentes da Delegacia de homicídios que não queria a criança. A mulher tem outros dois filhos menores de 12 anos.  

    Durante a prisão, a mulher estava no trabalho, no mesmo prédio em que o feto foi encontrado. “Encontrada no trabalho ela demonstrava tranquilidade e não demonstrava nenhuma confusão mental”, afirmou o delegado.  

    Foram feitas buscas na casa da suspeita e, de acordo com o delegado, foram encontradas roupas sujas de sangue e a substância também foi identificada pela perícia com o uso de luminol.  

    Roupas sujas de sangue e substância identificada pela perícia com o uso de luminol. / Imagem: arquivo/delegado Arthur Reguse

    Tópicos