‘Coronavoucher’, queixa-crime contra Bolsonaro e mais notícias de 31 de março

Os desdobramentos do ‘coronavoucher’, a queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a permanência do ministro Mandetta na pasta, a possível segunda onda de casos da COVID-19 na China e a taxa de letalidade pelo novo coronavírus e mais destaques de 31 de março de 2020.

‘Coronavoucher’

O “coronavoucher” no valor de R$ 600 depende apenas da sanção presidencial para passar a valer. O benefício dá direito às mães solos de receberem duas cotas do auxílio, chegando a R$ 1,2 mil. Como o texto não sofreu alterações no mérito, ele não precisará voltar à Câmara.

Queixa-crime

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello pediu parecer à Procuradoria-Geral da República sobre uma queixa-crime contra Jair Bolsonaro. A ação acusa o presidente de “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa” e pede que ele seja afastado do cargo. Para que a denúncia tenha andamento, a procuradoria precisa aceitar o pedido.

Mandetta

O ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, disse que não existe a possibilidade de o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ser demitido. Em coletiva, Mandetta reagiu com ironia, dizendo que, em política, quando se fala “não existe”, quer dizer que “existe”.

Mundo

China alerta para “risco relativamente grande” de uma segunda onda de casos do novo coronavírus no país, dessa vez com casos que chegaram de fora. Nova York passa de 1.200 mortos e pede ajuda a outros estados. Na Itália, o número de mortos pela pandemia aumentou em 812 pessoas nesta segunda (30), revertendo dois dias de queda e chegando a 11.591 vítimas.

Letalidade

A taxa de letalidade pela COVID-19 pode variar de 0,8% a 11% entre os países com mais mortes no mundo. A reportagem exclusiva da CNN indica que a diferença pode ser causada pela quantidade de testes feitos em cada país e também pela estrutura do atendimento médico.