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    Copacabana, Lagoa e Rocinha estão em alto risco para Covid-19 no Rio

    Regiões permanecem com alto risco de contágio, segundo boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta sexta-feira (26)

    Isabelle Saleme e Stéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro

    Copacabana, Lagoa e Rocinha, na zona Sul do Rio de Janeiro, são as áreas da cidade que permanecem com alto risco de contágio pela Covid-19. Barra da Tijuca, na zona Oeste, Vila Isabel e Tijuca, na zona Norte, que estavam em risco alto na semana passada, agora estão em risco considerado moderado. As informações estão no oitavo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta sexta-feira (26) pela prefeitura.

    No total, agora são 30 das 33 regiões administrativas da cidade em risco moderado. Pela segunda semana seguida, houve redução da gravidade do quadro: na sexta edição do boletim, todas as áreas apresentavam alto risco. Já na sétima, eram seis. No entanto, apesar da melhora do quadro, a cidade seguirá na bandeira laranja.

    “As restrições são as de risco alto para toda a cidade. Nós estamos sendo zelosos”, disse o prefeito Eduardo Paes, durante a apresentação.

    Mutação do coronavírus

    O motivo para a precaução é a confirmação de três novos casos da variante de Manaus na cidade. Agora, o estado do Rio tem sete casos confirmados das novas cepas, seis da amazonense e um da britânica. Entre os novos registros, há um homem de 54 anos, morador do Centro, que morreu no dia 21 deste mês, em um hospital particular.

    Essa foi a terceira vítima fatal da nova variante da cidade. As outras duas foram um homem de 55 anos, morador de Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense, que morreu no dia seis de fevereiro, no Instituto Evandro Cruz, da Fiocruz. A outra foi um paciente de 46 anos, natural de Manaus, que estava internado no Hospital Federal dos Servidores, do Centro, trazido para o Rio pelo Ministério da Saúde.

    Os outros casos são de uma senhora de 71 anos, moradora do Recreio, na zona Oeste, e uma jovem de 21 anos, do Parque Anchieta, na zona Norte. As duas já foram curadas. Os três estiveram recentemente no Amazonas.

    Ainda segundo o boletim, o número de casos de Covid-19 na cidade e de mortes provocadas pela doença estão em queda. Atualmente, 892 pacientes estão internados com a doença e a fila de espera por leitos está zerada.

    “Os dados que temos nesse momento são positivos, mas não quer dizer que não pode piorar mais tarde. A gente não pode afrouxar, não pode se tranquilizar nesse momento”, disse o prefeito.

    Vacinação

    Depois da chegada de novas doses, o calendário de vacinação no Rio foi retomado na quinta-feira (25), com idosos de 82 anos. Nesta sexta-feira, recebem a imunização aqueles que têm 81 anos. Os nove postos de vacinação drive-thru vão retomar as atividades neste sábado (27), quando serão vacinados aqueles que têm 80 anos ou mais, uma espécie de “repescagem” para aqueles que deveriam ter sido vacinados e perderam a data.

    Durante a entrevista da manhã desta sexta-feira, o prefeito informou que existe uma expectativa de chegada de novas doses de vacinas. Se isso se confirmar, um novo calendário será divulgado nos próximos dias.

    O Rio já aplicou mais de 377 mil vacinas contra a Covid-19. Passa de 300 mil o número de pessoas que receberam a primeira dose de imunizante e 77 mil já passaram pelas duas etapas de imunização.

    Mesmo assim, Eduardo Paes fez um apelo para que mesmo as pessoas já imunizadas continuem tomando os cuidados sanitários porque a pandemia não acabou. O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, lembrou que o retorno ao trabalho dos grupos de risco, por exemplo, só deve acontecer 28 dias depois da primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca e 14 dias depois da segunda dose da Coronavac.

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