Conselho de fisioterapia notifica governo do Rio por falta de profissionais
O fisioterapeuta é o profissional responsável por manusear os respiradores pulmonares. Esse recurso é utilizado nos casos graves da doença
O sistema de Saúde do Rio de Janeiro está em sobrecarga devido à pandemia do novo coronavírus. Um dos pontos sensíveis no combate à COVID-19 no estado é a falta de fisioterapeutas. Segundo o Conselho de Fisioterapia Ocupacional do RJ, o contingente desses profissionais na cidade é menor do que o necessário e a contratação para suprir a demanda ainda não está acontecendo. O órgão notificou o governador Wilson Witzel, pedindo o recrutamento de mais profissionais especializados. O Governo do Estado afirma que tem feito contratações e ampliação de leitos.
O fisioterapeuta é o profissional responsável por manusear os respiradores pulmonares. Esse recurso é utilizado nos casos graves da doença ou em quadros terminais, quando é necessário o uso da respiração artificial. Na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 07 ANVISA, de 2010, fica determinada a necessidade mínima de um fisioterapeuta para cada 10 leitos de Unidade de Terapia Intensivo (UTI).
O que diz o governo do RJ
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que contratou 618 profissionais na área da saúde, sendo 80 médicos, em março deste ano. Eles haviam sido aprovados no último concurso da Fundação Saúde e começaram a atuar no dia 4 de abril.
De acordo com a SES, o governo do Rio também inaugurou, no último sábado (25), o primeiro hospital de campanha do estado dedicado exclusivamente a pacientes do SUS infectados pela Covid-19. A estrutura, erguida em 19 dias, no Leblon, Zona Sul da capital, tem 200 leitos, 100 deles de UTI. Inicialmente, foram abertos 30 leitos, 10 de UTI.
A Secretaria afirma que vai disponibilizar 1,8 mil leitos em hospitais de campanha e modulares na capital, região metropolitana e cidades do interior. Para esses postos, o governo do estado prevê a contratação de profissionais pelas empresas e organizações sociais responsáveis pelas montagens. Os hospitais serão inaugurados de forma gradativa no mês de maio