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    Companhias de cruzeiros estendem suspensão das operações até 4 de março

    Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros disse dar continuidade ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos passeios

    Pedro DuranLucas Janoneda CNN , Rio de Janeiro

    A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) anunciou, nesta terça-feira (15), a decisão de prorrogar a suspensão das operações nos portos do Brasil até 4 de março de 2022.

    A decisão visa dar continuidade às discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros. A associação informou à CNN que analisa a situação epidemiológica do Brasil, que registrou piora neste início de ano por conta da variante Ômicron.

    “Os membros da CLIA continuarão a trabalhar em conjunto com as autoridades, sempre guiados pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros”, diz o comunicado.

    A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de transportar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão. Além disso, o setor esperava gerar mais de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de segmentos da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis.

    A Clia havia decidido, voluntariamente, suspender as operações no dia três de janeiro deste ano, até o dia 21 de janeiro. No dia 12 deste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão definitiva da temporada de navios no Brasil, que começou em novembro do ano passado.

    Segundo a associação, de um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos de Covid-19 foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes).

    No entanto, a associação ainda não confirmou o número total de tripulantes que testaram positivo para a doença.

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