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    Comércio fechado e escolas abertas: como fica SP na fase vermelha

    Fase mais restrita do Plano SP proíbe comércios e serviços e restringe atividade não essenciais; bares e restaurantes podem manter serviços de entrega

    Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo

    O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (3) a regressão de todo o estado para a fase vermelha do Plano SP, que rege o funcionamento da economia durante a pandemia do novo coronavírus.

    A informação havia sido confirmada por fontes do governo paulista e antecipada pela CNN. Com a decisão, poderão funcionar apenas os serviços considerados essenciais pelo governo. As restrições estarão em vigor entre o sábado (6) e o dia 19 de março.

    “A fase vermelha permite o funcionamento, apenas, de setores essenciais, como saúde, educação, segurança pública e privada, construção civil, indústria, logística, abastecimento, transporte coletivo, comunicação social e serviços gerais”, disse o governador João Doria (PSDB), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

    Doria ressaltou que as escolas, tanto públicas quanto privadas, poderão continuar abertas no estado durante a fase de restrição. 

    “As escolas de rede pública municipal e estadual e da rede privada vão continuar abertas e vão atender os alunos, exatamente como estava previsto”, afirmou.

    A fase vermelha (1) é a mais restrita do Plano SP, que dividiu o estado em 18 regiões e 5 classificações – vermelha, laranja, amarela, verde e azul.

    Entenda as restrições da fase vermelha

    De acordo com as atuais regras do plano, na fase vermelha não é permitido o funcionamento de shopping center, de centros comerciais e de comércios em geral, bem como de serviços não essenciais.

    Também ficam proibidos de abrir salões de beleza e academias. Também não podem ser realizados eventos, convenções, atividades culturais e outras atividades que gerem aglomeração.

    Em relação aos bares e restaurantes, a fase vermelha do Plano SP proíbe que eles prestem atendimento para consumo local.

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