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    Com onda de calor e tempo seco, poluentes se acumulam e deixam “céu de São Paulo escuro”; entenda

    Condições climáticas, que ainda contaram com poucos ventos, favorecem poluição mais visível na capital paulista

    Thiago Félixda CNN , São Paulo

    Por causa do calor, tempo seco e baixa umidade, a poluição de São Paulo ficou mais visível e deixou o “céu escuro”. O boletim desta segunda-feira (2) da Companhia Ambiental do estado de São Paulo (Cetesb) aponta que a qualidade de ar “está desfavorável para dispersão de poluentes”.

    A massa de ar seco potencializa a nebulosidade, além de poucos ventos. Na região das zonas Leste e Norte, a qualidade do ar foi classificada entre ruim e muito ruim, nos parâmetros estabelecidos pela Cetesb.

    “Hoje, em São Paulo, houve condições que favoreceram a inversão térmica. Esse fenômeno ocorre quando uma camada de ar quente se posiciona sobre uma camada de ar frio, impedindo a dispersão dos poluentes e levando à sua concentração mais próxima ao solo. Isso pode agravar a qualidade do ar, contribuindo para níveis elevados de poluição”, explicou Capitão Farina, diretor de comunicação da Defesa Civil de São Paulo.

    Por esse motivo, muitos que olharam para o céu hoje viram um tom “escuro” de poluição concentrada.

    A expectativa, na região Sudeste, é que o tempo continue seco, quase sem chuvas durante setembro. As temperaturas também devem ser registradas acima da média no interior de São Paulo, segundo Climatempo.

    Região da zona leste é um das mais afetadas por baixa umidade
    Imagem de 2/9/2024. Região da zona Leste com “céu escuro” por conta do tempo seco e poluição • CNN

    Clima seco favorece incêndios 

    Além da polução, o interior do estado de São Paulo sofre com a fumaça causada por incêndios.

    O governo de São Paulo anunciou o fechamento de 80 unidades de conservação por causa dos incêndios florestais no estado. A Fundação Florestal, órgão ligado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, decretou o fechamento emergencial dos parques na região metropolitana e no interior paulista.

    Durante o mês de agosto, São Paulo registrou o maior número de queimadas desde o início da série histórica em 1998. O aumento de focos de incêndio subiu 989%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    Nesta segunda-feira (2), pelo menos sete cidades registraram focos de queimada no interior. A Defesa Civil deixou boa parte do estado em emergência para queimadas.

    Mapa de alerta da Defesa Civil de São Paulo • Defesa Civil SP

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