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    Com alta do petróleo, governo está menos resistente à ampliação de vale-gás

    Projeto do preço dos combustíveis que contempla medida deve ser votado no Senado na próxima terça-feira

    Com petróleo mais caro, governo pode aceitar ampliação de vale-gás
    Com petróleo mais caro, governo pode aceitar ampliação de vale-gás Pedro Ventura/Agência Bra

    Larissa RodriguesGabriela Vinhalda CNN

    em Brasília

    As resistências do Ministério da Economia quanto à ampliação do vale-gás, que consta em um dos projetos sobre o preço dos combustíveis, diminuiu nos últimos dias, segundo fontes da equipe econômica. As propostas devem ser analisadas pelo Senado Federal, na próxima terça-feira (8).

    Diante do aumento no valor do barril de petróleo, o titular da pasta, Paulo Guedes, tem sido pressionado para aceitar que a quantidade de brasileiros beneficiados pelo auxílio praticamente dobre. Neste momento, a análise dos servidores mais ligados ao ministro é de que ele está menos resistente à hipótese.

    Para Guedes, essa opção seria melhor do que alterar o preço final do combustível, pois poderia ser visto pelo mercado como uma interferência do Estado na Economia. A informação chegou às lideranças governistas, que tentam apontar de qual fonte orçamentária sairiam os recursos para arcar com a medida.

    O relator do projeto, Jean Paul Prates (PT-RN), ainda não foi procurado pelo governo para alterar o parecer. Há a expectativa de contato nos próximos dias, para evitar que a proposta chegue ao plenário com grandes chances de ser alterada sem avaliação prévia da Economia.

    A votação dos projetos que tratam do preço dos combustíveis foi adiada por falta de acordo entre senadores. Entre os principais motivos, estavam o impacto fiscal do auxílio-gás, que custaria R$ 1,9 bilhão por ano, e a eventual queda de arrecadação dos estados e municípios.

    Após reforçar que o projeto seria analisado na semana que vem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com Prates nesta quinta-feira (3). Interlocutores de Pacheco afirmam que a preocupação com os governadores continua. O texto altera os cálculos do ICMS e prevê uma alíquota única entre os estados.