Com 2 meses de trabalho, Censo 2022 contabilizou 49% da população brasileira
Em balanço divulgado nesta segunda-feira, IBGE informa que foram recenseadas 104 milhões de pessoas em 36 milhões de domicílios
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta segunda-feira (3), um novo balanço sobre o Censo 2022.
De acordo com o boletim, mais de 104 milhões de pessoas foram contabilizadas em 36,5 milhões de domicílios, quase metade da população estimada do país (49%).
O resultado leva em consideração os dois meses de coleta dos dados, que começou em primeiro de agosto.
Da população contabilizada pelo Censo até o momento, 42% estavam na Região Sudeste; 27% no Nordeste; 14,3% no Sul; 8,9% no Norte e 7,8% no Centro-Oeste. Até o momento, os pesquisadores do IBGE identificaram que 48% da população é composta por homens e 52% por mulheres.
Além disso, foram contados 860.358 indígenas (0,82% da população recenseada até o momento) e 740.923 quilombolas (0,71%).
O boletim mais recente do IBGE também apontou que a maior parte dos questionários (99,5%) foi respondida de forma presencial, enquanto 81,6 mil domicílios optaram por responder pela internet e 85,3 mil famílias pelo telefone.
Dificuldade em encontrar recenseadores
A dificuldade do IBGE em recrutar novos recenseadores permanece.
De acordo com o instituto, 48% das vagas estão disponíveis no país.
O estado com maior déficit de profissionais é Mato Grosso, com 36,8% do número dos cargos ocupados.
Já Sergipe tem a menor defasagem, com 68,8% dos postos ocupados.
“Estamos pensando em novas estratégias e alternativas de recrutamento, a fim de alavancar e melhorar a produtividade nos estados com menor percentual de população recenseada. Em todo o país, o IBGE conta com 95.448 recenseadores em ação, 52,2% do total de vagas disponíveis.”, afirmou Luciano Duarte, gerente técnico do Censo.