Cidades do Norte e Centro-Oeste têm concentração de fumaça após incêndios florestais
Somente nos 15 primeiros dias deste mês, os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já registraram quase 4.000 focos de incêndio
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1 de 4Cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, amanheceu tomada por fumaça após incêndios florestais
Crédito: Wilmar Carrilho -
2 de 4Cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, amanheceu tomada por fumaça após incêndios florestais
Crédito: Wilmar Carrilho -
3 de 4Cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, amanheceu tomada por fumaça após incêndios florestais
Crédito: Wilmar Carrilho -
4 de 4Imagem de satélite mostra a fumaça encobrindo boa parte do Norte e do Centro-Oeste do Brasil em razão dos incêndios florestais
Crédito: Divulgação/Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul
Os incêndios florestais que afetam as áreas do Pantanal e da Amazônia fizeram que cidades na região Centro-Oeste e Norte do País amanhecessem cobertas por fumaça nesta sexta-feira (17).
Somente nos 15 primeiros dias deste mês, os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já registraram quase 4.000 focos de incêndio. Ambos os estados já decretaram situação de emergência por causa das ocorrências.
Vídeo: Fogo no Pantanal e seca no Norte preocupam governo federal
Imagens de satélite divulgadas pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul mostram a fumaça encobrindo boa parte do Norte e do Centro-Oeste do Brasil em razão dos incêndios nos biomas.
“A grande concentração de fumaça é oriunda dos incêndios florestais principalmente da Amazônia Boliviana. No Mato Grosso do Sul a fumaça fica potencializada, mais localmente, devido aos incêndios florestais no Pantanal”, informa o órgão.
O professor Widinei Fernandes, do Instituto de Física da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), afirma que a concentração de partículas poluentes em Campo Grande “aumentou de forma significativa” desde a última quinta-feira (16).
“Esse aumento se deve à chegada dessa fuligem, resultante das queimadas que ocorreram no Pantanal e também na Amazônia Boliviana. Isso mostra que a poluição do ar é um problema que, de regiões relativamente distantes, pode afetar outras regiões. Então, nossa região, o Mato Grosso do Sul como um todo, está sofrendo com essa poluição vinda da Amazônia e do Pantanal”, explica.
Fernandes explica que, até a noite de quinta, a qualidade do ar no estado era considerada “boa”. Neste momento, passou para “moderada” e, segundo ele, “pode chegar até uma concentração considerada ruim mais tarde”.
O especialista dá dicas para que a população se proteja contra a fumaça.
Veja as dicas:
- Evitar atividades físicas em qualquer horário
- Ingerir bastante líquido
- Permanecer em repouso
- Umidificar o ar ambiente
- Se a condição persistir, recomenta-se o uso de máscaras para evitar a inalação de partículas poluentes
