“Cidade provisória” para desabrigados pelas enchentes é inaugurada no RS; veja fotos do local
O local terá capacidade para abrigar 630 pessoas em 126 casas modulares
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Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço, em Canoas, conta com 126 casas modulares • Joel Vargas/Ascom GVG
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As casas modulares foram doadas pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) • Joel Vargas/Ascom GVG
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As estruturas foram montadas com o auxílio de militares do Exército Brasileiro • Joel Vargas/Ascom GVG
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O Centro Humanitário de Acolhimento ocupa um espaço de 30 mil metros quadrados; cada casa modular tem 17 metros quadrados. • Joel Vargas/Ascom GVG
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A estrutura conta com 48 chuveiros par aos moradores, alguns adaptados para pessoas com deficiência • Joel Vargas/Ascom GVG
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O Centro Humanitário de Acolhimento tem uma lavandaria comunitária para uso dos moradores • Joel Vargas/Ascom GVG
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Um refeitório foi montado par auso coletivo das famílias • Joel Vargas/Ascom GVG
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No local, há um espaço dedicado aos bebês, com fraldário e lactário • Joel Vargas/Ascom GVG
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Um espaço para crianças também foi construído no Centro Humanitário de Acolhimento Recomeço. Os pequenos terão acompanhamento pedagógico, psicológico e pediátrico dentro da "cidade provisória" • Joel Vargas/Ascom GVG
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Nesta quinta-feira (4), o governo do Rio Grande do Sul inaugura a primeira das “cidades provisórias” que irão receber parte dos desabrigados pelas enchentes que acometeram o estado no mês passado.
O primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) está instalado em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.
O local terá capacidade para abrigar 630 pessoas em 126 casas modulares. De acordo com o governo gaúcho, a centro conta ainda com banheiros, refeitório, lavanderia coletiva, berçário, fraldário, posto médico, policiamento 24h, ambientes multiuso e espaços para crianças e para animais de estimação.
As pessoas abrigadas também terão acesso gratuito à rede de internet sem fio e energia elétrica.
As casa modulares foram doadas pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e a montagem foi feita com o auxílio de militares do Exército Brasileiro. Cada moradia tem 17 metros quadrados.
As unidades são equipadas com beliches, cama de casal e berços, de acordo com a necessidade de cada família.
O local ocupa um espaço de 30 mil metros quadrado e levou um mês para ficar pronto. O preparo do terreno foi iniciado no dia 4 de junho.
Uma linha de ônibus irá atender a região para transporte dos moradores. O passe livre segue em vigor na rede municipal de transporte de Canoas
As famílias abrigadas no centro virão de três abrigos provisórios. Os primeiros abrigados devem atender aos seguintes requisitos divulgados pelo governo estadual:
- Se a família é monoparental (se possui filhos e apenas um dos pais);
- Se há idosos na família;
- Se há pessoas com deficiência (PcD);
- Se há gestantes na família;
- Se há pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) na família;
- Número de membros da família;
- Especificidades de cada família, a fim de assegurar o acolhimento adequado às mais vulneráveis.