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    Chuvas no RS: veja como era a barragem 14 de Julho, que colapsou no interior do estado

    Segundo prefeito de Bento Gonçalves, cidade foi atingida por uma onda com 2 metros de altura após o rompimento

    Fábio Munhozda CNN , Em São Paulo

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    A barragem da usina 14 de Julho, na Serra Gaúcha, teve um rompimento parcial na tarde desta quinta-feira (2) em razão do alto volume de água recebido após as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana.

    Segundo o prefeito de Bento Gonçalves, Diego Segabinazzi Siqueira, o rompimento gerou uma onda de 2 metros de altura que atingiu o município e seguiu para cidades vizinhas, como São Valentim do Sul e Santa Tereza.

    Em entrevista à CNN, Siqueira afirmou que ainda não é possível ter a noção exata das consequências do rompimento, já que há diversas áreas do município que não puderam ser acessadas.

    Onde fica a barragem

    Localização da barragem 14 de Julho, no Rio Grande do Sul
    Localização da barragem 14 de Julho, no Rio Grande do Sul / Reprodução/Google Maps

    A barragem 14 de Julho fica localizada na Serra Gaúcha. À margem direita, ficam os municípios de Cotiporã e Veranópolis. Na margem esquerda está a cidade de Bento Gonçalves.

    A estrutura fica no rio das Antas e está a 28 km do centro de Bento Gonçalves e a 150 km da capital do estado, Porto Alegre.

    Veja a barragem em imagens de satélite:

    Segundo a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), que é responsável pela operação, a usina tem vazão máxima diária de 7.207 metros cúbicos por segundo e seu o nível máximo normal de seu reservatório é de 104 metros.

    Veja mais fotos de satélite:

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    O que diz a empresa responsável

    Por meio de nota, a Ceran informa que detectou às 13h40, do dia 2 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde terça-feira (30). A Defesa Civil foi comunicada do ocorrido para tomadas de ações adicionais.

    “O Plano de Ação de Emergência foi colocado em prática no dia 1 de maio, às 13h50, em coordenação com as Defesas Civis da região, com acionamento de sirenes de evacuação da área, para que a população local pudesse ser retirada com antecedência e em segurança. As barragens de Monte Claro e Castro Alves encontram-se em estado de Atenção e seguem sendo monitoradas.”

    “A Ceran segue em contato com as autoridades competentes e ressalta o cuidado com as pessoas. A empresa pede a todos que se informem através dos seus meios de comunicação oficiais.”

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