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    Temporal deixa mortos no RJ e causa estragos na capital e na Baixada Fluminense

    Região norte da capital fluminense foi a mais atingida pelo forte temporal; Bombeiros atenderam 150 ocorrências nas últimas 24 horas

    Ana CoelhoCarolina FigueiredoRodrigo Monteiroda CNN

    Pelo menos nove pessoas morreram após um forte temporal atingir diversos pontos da região metropolitana do Rio de Janeiro na noite de sábado (13) e madrugada de domingo (14), deixando diversas áreas alagadas na capital e na Baixada Fluminense.

    Uma pessoa segue desaparecida na cidade de Belford Roxo. Equipes do Corpo de Bombeiros estão procurando por uma mulher após a queda de um carro no rio Botas.

    Três das mortes ocorreram na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Uma das vítimas, um homem, ficou soterrada após deslizamento de terra na madrugada de hoje na rua Moraes Pinheiro, em Ricardo de Albuquerque.

    Em Acari, uma mulher foi encontrada morta na rua Matura. Segundo a Defesa Civil, provavelmente ela foi vítima de um afogamento.

    Outras mortes foram confirmadas nas cidades de São João de Meriti, Nova Iguaçu, Belford Roxo e Duque de Caxias. Os nomes das vítimas não foram informados.

    Na Avenida Brasil, principal via da capital fluminense, diversos carros ficaram presos numa enchente na altura do bairro de Irajá, na zona norte carioca.

    “Não usem a Avenida Brasil nessa manhã. Via interditada! Evitem deslocamentos! Excesso de pessoas na rua atrapalha a ação dos agentes públicos”, publicou nas redes sociais o prefeito Eduardo Paes (PSD). A via foi liberada no final da manhã.

    O prefeito cancelou as agendas previstas para esse domingo (14) e, segundo a administração municipal, acompanha o trabalho das equipes operacionais na zona norte da cidade.

    De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Civil, os bombeiros atenderam mais de 150 ocorrências relacionas às chuvas nas últimas 24 horas, incluindo resgates, inundações, cortes de árvores e desabamentos.

    Na madrugada deste domingo (14), a cidade do Rio entrou no estágio 4 de alerta, o segundo mais grave, e 29 sirenes precisaram ser acionadas em 16 comunidades da capital.

    Vídeo: Eduardo Paes: Evitar o deslocamento da população é muito importante

    A zona norte da cidade foi a região mais afetada. Bairros como Anchieta, Pavuna, Acari, Madureira e Irajá registraram altos acumulados pluviométricos. A estação meteorológica de Anchieta registrou o volume recorde de 259,2 milímetros de chuva em 24 horas, o maior número desde 1997.

    De acordo com o MetrôRio, as estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari e Coelho Neto estão temporariamente fechadas devido às chuvas. A Supervia também informou que a estação Osvaldo Cruz está temporariamente fechada e os trens com destino à Central do Brasil, vindos de Japeri e Santa Cruz, não realizam paradas nas estações Marechal Hermes e Prefeito Bento Ribeiro.

    Ao todo, o Centro de Operações do Rio (COR) registrou mais de 30 bolsões d’água nas principais vias da cidade. A Defesa Civil Municipal informou que orientou os moradores das comunidades atingidas pelo temporal a deixarem suas casas e que pontos de apoio foram abertos por agentes comunitários.