Chefia feminina: suspeita de liderar grupo criminoso é presa em Fortaleza
Mulher é suspeita de ser responsável pela logística de distribuição de drogas, pela administração financeira da quadrilha e pela execução de homicídios
A Polícia Civil do Ceará prendeu em flagrante uma mulher de 33 anos apontada como chefe de um grupo criminoso no estado. De acordo com as investigações, ela já respondia por integrar organização criminosa e é suspeita de ser responsável pela logística de distribuição de drogas, pela administração financeira do grupo e pela execução de homicídios.
A prisão foi realizada no sábado (23). Os detalhes da ação foram divulgados durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (25).
A mulher faz parte da facção criminosa conhecida como Guardiões do Estado (GDE), de Fortaleza, a maior organização criminosa do Ceará. A GDE é considerada a segunda maior facção dentro dos presídios e a mais poderosa nas ruas do estado.
De acordo com a polícia, as investigações indicam que a mulher desempenhava um papel fundamental nas decisões do grupo criminoso, sendo responsável por ordenar execuções de rivais e administrar disputas territoriais, especialmente no bairro Vicente Pinzón, e nas áreas vizinhas.
Segundo o delegado Alisson Gomes, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), ela ocupava o cargo mais alto da quadrilha. “Ela tinha o cargo de conselheira final, que é o mais alto escalão dentro da divisão hierárquica dessa organização criminosa”, explica o delegado.
Durante a prisão, a polícia apreendeu celulares e outros objetos que devem contribuir para o avanço das investigações. Após a ação, a mulher foi conduzida à sede da Draco, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.
Em nota, Polícia Civil informou que segue com as apurações para identificar outros membros do grupo criminoso e desarticular as atividades.
A população pode contribuir com as investigações, fornecendo informações confidenciais pelo Disque-Denúncia (181), do WhatsApp (85) 3101-0181, ou ainda pelo site da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social. O sigilo e o anonimato são garantidos.