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    Cervejaria Backer poderá voltar a funcionar se cumprir requisitos e pagar multa

    O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em coletiva de imprensa; dez pessoas morreram após consumir o produto

    A cervejaria Backer, cujo produto contaminado causou a morte de dez pessoas em Minas Gerais, poderá voltar a funcionar caso cumpra todos os requisitos de segurança. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em coletiva de imprensa no fim da tarde da quarta-feira (5).

    Segundo a pasta, a empresa ainda deverá pagar multa no valor de R$ 2 mil a R$ 117 mil por lote contaminado e permanecerá fechada até o processo ser transitado em julgado. Ao todo, 36 lotes tiveram a contaminação confirmada.

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    No início da semana, um relatório do Ministério da Agricultura confirmou que a Backer produzia bebidas contaminadas desde janeiro de 2019. A nova informação afastou a possibilidade de que as dez mortes causadas pelo consumo da cerveja seja resultado de um evento isolado.

    O documento ainda aponta que esse tipo de contaminação seria inédito em todo o Brasil e que a cervejaria adotou uma prática totalmente irresponsável ao utilizar líquidos refrigerantes tóxicos na produção das cervejas.

    Além disso, equipes do Ministério Público e da Polícia Civil de Minas Gerais cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da cervejaria, em Belo Horizonte, na terça-feira (4). 

    O inquérito policial foi concluído em junho e apontou que 29 pessoas foram intoxicadas pela substância dietilenoglicol. Dez morreram.

    (Edição: Luiz Raatz)

    Tanques da cervejaria Backer, de Minas Gerais
    Tanques da cervejaria Backer, de Minas Gerais
    Foto: Reprodução/Instagram @cervejariabacker (7.out.2019)

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