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    PF apura fraude em sistema do CNJ para antecipar soltura de presos

    São cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Goiânia; entre os beneficiados estão condenados a mais de 60 anos de prisão e membros de uma facção criminosa

    Gabriela Boechatda CNN , em Brasília

    A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (13), uma operação contra um grupo criminoso que invadiu os sistemas de execução penal e de mandados de prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

    Os policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão em Goiânia/GO. De acordo com a PF, o grupo chegou a fazer alterações sobre penas e inserir documentos falsos no sistema.

    O objetivo das fraudes era adiantar a progressão de regime dos presos, permitindo que eles passassem ilegalmente do regime fechado para o semiaberto mais rápido. Ao alcançarem essa mudança, os condenados quebravam a tornozeleira eletrônica e fugiam da Justiça.

    Entre os beneficiados estão condenados a mais de 60 anos de prisão e membros de uma facção criminosa. Até o momento, foram identificados indícios de fraude em 15 processos de execução penal, mas esse número pode aumentar conforme a investigação avança.

    As investigações mostraram ainda indícios da participação de alguns advogados.

    Segundo a PF, as modificações foram detectadas pelo próprio CNJ, que acionou a Polícia Federal e tomou medidas para ampliar a segurança do sistema.

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