Censo 2022: Maior cidade do país, São Paulo tem quase 200 mil habitantes a mais do que em 2010
Capital paulista cresceu 1,8% ante 2010; Rio, Brasília, Fortaleza e Salvador fecham o ranking do Top 5
A população de São Paulo, a maior cidade do Brasil, cresceu 1,8% nos últimos 12 anos, ganhando quase 200 mil habitantes, mostrou o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28).
Em 2010, capital paulista tinha 11.253.503 pessoas e, em 2022, somou 11.451.245. O segundo colocado tem pouco mais que a metade. O Rio de Janeiro (RJ) registrou 6.211.423 habitantes.
Brasília alcançou o terceiro lugar com um aumento de 9,6%, desbancando Salvador (BA), que foi para quinto lugar, encolhendo 9,6% ante 2010.
Fortaleza (CE) subiu uma posição e foi para quarto, mesmo perdendo cerca 23.507 habitantes.
Veja os 20 maiores municípios do Brasil segundo o Censo 2022
- São Paulo (SP) — 11.451.245 habitantes (+1,8% na comparação com 2010)
- Rio de Janeiro (RJ) — 6.211.423 (-1,7%)
- Brasília (DF) — 2.817.068 (+9,6%)
- Fortaleza (CE) — 2.428.678 (-1,0%)
- Salvador (BA) — 2.418.005 (-9,6%)
- Belo Horizonte (MG) — 2.315.560 (-2.5%)
- Manaus (AM) — 2.063.547 (+14,5%)
- Curitiba (PR) — 1.773.733 (+1,2%)
- Recife (PE) — 1.488.920 (-3,2%)
- Goiânia (GO) — 1.488.920 (+10,4%)
- Porto Alegre (RS) — 1.332.570 (-5,4%)
- Belém (PA) — 1.303.389 (-6,5%)
- Guarulhos (SP) — 1.291.784 (+5,7%)
- Campinas (SP) — 1.138.309 (+5,4%)
- São Luís (MA) — 1.037.775 (+2,3%)
- Maceió (AL) — 957.916 (+2,7%)
- Campo Grande (MS) — 897.938 (+14,1%)
- São Gonçalo (RJ) — 896.744 (-10,3%)
- Teresina (PI) — 866.300 (+6,4%)
- João Pessoa (PB) — 833.932 (+15,3%)
Em relação à densidade demográfica, São Paulo conta com 7.527,8 habitantes por km².
Cidades ao redor da capital se destacaram nesse recorte, como Taboão da Serra (13.677,1 hab/km²), Diadema (12.795,7 hab/km²), Osasco (11.445,5 hab/km²), Carapicuíba (11.206,0 hab/km²) e São Caetano do Sul (11.043,7 hab/km²).
Censo 2022
O Censo 2022 é a 13ª operação do tipo realizada em território brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por lei, os censos são feitos com, no máximo, 10 anos de intervalo. Porém, devido à pandemia da Covid-19, a coleta de informações e formulação dos resultados foi adiada em 2020.
Em 2021, segundo o instituto, também não foi realizado o levantamento devido ao “profundo corte orçamentário”, sendo finalmente aplicado em 2022.
Os recenseadores do IBGE visitaram 106,8 milhões de endereços e 90,7 milhões de domicílios em 2022.
Foram aplicados 62.388.143 questionários “básicos”, com 26 quesitos e tempo médio de 6 minutos; e 7.772.064 questionários “ampliados”, com 77 quesitos e tempo médio de 16 minutos.
Ao todo, 68.659.405 de entrevistas foram feitas presencialmente; 362.563 questionários foram preenchidos pela internet; e 412.725 entrevistas foram feitas por telefone.
O instituto ressalta que os dados adquiridos por meio dos censos são utilizados, por exemplo, no planejamento social e econômico do país.