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    Caso Henry Borel: MP pede que Monique Medeiros seja mantida na prisão

    Ela estava em liberdade desde agosto de 2022, mas em julho deste ano o STF determinou que retornasse ao cárcere

    Gabriel DamiãoVinícius Bernardesda CNN

    O Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu, na terça-feira (15), uma manifestação favorável à prisão preventiva de Monique Medeiros. Ela é acusada de tortura e assassinato do próprio filho, Henry Borel, no dia 8 de março de 2021.

    O parecer do MPRJ vai ao encontro da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Monique estava em liberdade desde agosto de 2022, mas em julho deste ano o STF determinou que retornasse ao cárcere.

    A Justiça do Rio de Janeiro já determinou que o caso deverá ser analisado por júri popular. Contudo, ainda não há data para o julgamento.

    Procurada pela CNN, a defesa da acusada não respondeu.

    Veja também: Inclusão de mais crimes pode agravar a situação jurídica de Jairinho e Monique?

    Relembre o caso

    O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março de 2021. O laudo de necropsia do Instituto Médico-Legal indicou que a criança sofreu 23 ferimentos pelo corpo e a causa da morte foi “hemorragia interna e laceração hepática”.

    Ele apresentava lesões hemorrágicas na cabeça, lesões no nariz, hematomas no punho e abdômen, contusões no rim e nos pulmões, além de hemorragia interna e rompimento do fígado.

    Monique é acusada de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo. Ela foi denunciada também pelo crime de falsidade ideológica.

    Segundo o MPRJ, ela prestou declaração falsa no hospital para onde levaram a criança, que chegou ao local já sem vida. “Ao buscar atendimento para seu filho, objetivou mascarar as agressões sofridas por este, evitando a responsabilização penal de seu companheiro”, registrou a denúncia.

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