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    Casal líbio-brasileiro preso injustamente é inocentado e ganha liberdade na Turquia

    Ahmed Hasan e Malak Hasan foram presos no ano passado após terem malas trocadas por drogas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    O casal de líbios-brasileiros Ahmed Hasan e Malak Hasan foi inocentado pela Justiça da Turquia por tráfico internacional de drogas. Segundo a advogada Luna Provázio, em até 1 semana os dois poderão retornar para a Líbia, país em que moravam. Os dois já saíram da cadeia.

    Nesta terça-feira (21), houve a terceira e última audiência do caso. O processo foi encerrado e a sentença declarando a inocência do casal foi proferida na própria audiência.

    Ahmed e Malak foram presos no ano passado na Turquia após terem malas trocadas por drogas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Os entorpecentes, no entanto, não eram deles.

    Em 30 de outubro do ano passado, a CNN mostrou que a Polícia Federal do Brasil concluiu pela inocência do casal, que teve as etiquetas das malas trocadas por bagagens com drogas após embarque no aeroporto.

    A PF identificou um grupo que trocava etiquetas de malas no aeroporto de São Paulo. Outro casal foi vítima, mas com a conclusão da PF, o governo da Alemanha deu liberdade após um mês de prisão.

    A investigação, porém, não foi o suficiente para as autoridades turcas, que mantêm o casal preso em presídios federais.

    Cronologia

    Hasan e a família embarcaram em São Paulo no dia 22 de outubro de 2022 para Istambul, na Turquia. Depois, seguiram normalmente para a Líbia, onde moram. Já em maio do ano passado, ao retornar sozinho à Turquia, Hasan foi preso acusado de tráfico.

    A mulher de Hasan saiu da Líbia para a Turquia para participar de uma audiência sobre o caso e foi presa. Ela também foi levada para um presídio, porque o Ministério Público local disse haver risco de fuga.

    A defesa do casal disse que ela foi presa mesmo tendo ido espontaneamente de um país a outro. A advogada da família também diz que eles ficaram sem acesso a remédios e sem visita de familiares.

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