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    Cachorro é morto por PM com tiro na cabeça em Manaus

    Segundo relato de parlamentar local, o cão não tentou atacar os policiais antes de ser baleado

    Animal foi baleado durante abordagem policial
    Animal foi baleado durante abordagem policial Assessoria / Deputada estadual Joana Darc (União-AM)

    Leonardo RodriguesVinícius Bernardesda CNN

    São Paulo

    Um cachorro de 6 meses, foi morto por um tiro disparado por um policial militar, na noite de quarta-feira (20), em Manaus, segundo o Ministério Público (MP) do Amazonas.

    Bethoven, como se chamava o animal, foi morto durante uma abordagem policial durante a prisão em flagrante de um homem por tráfico de drogas, segundo a Polícia Militar (PM).

    Presidente da Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPAMA-Aleam), a deputada estadual Joana Darc (União) encaminhou ofício para o corregedor-geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas, Coronel PM Franciney Bó, solicitando a instauração de sindicância disciplinar para investigar a conduta do policial militar.

    “Tenho certeza que o Bethoven não merecia um tiro na cabeça — até porque ele não tentou atacar ninguém, não cometeu nenhum ato criminoso. E, se por um acaso, em uma remota hipótese, o cão fosse atacar algum policial ou alguém, naquele momento, teria como repelir a agressão sem ser com um tiro mortal e fatal na cabeça do animal”, disse a deputada em nota.

    De acordo com Darc, moradores da região dizem que Bethoven era um cachorro manso que divertia a comunidade e jamais havia tentado agredir alguém.

    PM e Ministério Público investigam

    A PM diz que respeita toda e qualquer vida e irá “apurar a atuação pontual dos policiais durante a ocorrência”. O Ministério Público estadual também informou que investiga o episódio e que não medirá esforços para apurar os fatos em sua totalidade, cumprindo a missão delegada pela Constituição da República Federativa do Brasil.

    Já a parlamentar solicitou à Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas a instauração de um processo disciplinar para investigar a conduta do agente que atirou. Ela considera que o caso foi “isolado”, mas não ficará sem a “devida punição”.

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