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    Cabeleireiros se vestem de heróis para atender crianças na quarentena

    Salão de beleza especializado no público infantil precisou se reinventar depois de fechar as portas

    Adriana de Luca e Diego Viñas, da CNN, em São Paulo

    Não é todo dia que se vê o Superman e a Batgirl na rua, que dirá os dois juntos em cima de uma moto. Os super-heróis desfilam pelas ruas de São Paulo porque foram chamados para uma missão pra lá de especial: cortar o cabelo dos irmãos Vitor e Túlio Monteiro.

    Antes da pandemia, eles iam com os pais até o salão, um espaço personalizado, voltado para o público infantil. O lugar está fechado desde o dia 18 de março, por causa da quarentena.

    Para manter o quadro de funcionários, o empresário Vinicius Danielli resolveu oferecer o serviço nas casas dos interessados. Os cabeleireiros se vestem de super-heróis para atender os clientes mirins e levar cuidados e diversão.

    “É um momento de descontração, de sair da rotina, faz bem para as crianças”, afirma o gerente comercial e pai dos meninos, Ubirajara Monteiro.

    Estratégia salva negócio

    E faz bem também para o salão do Vinicius, que viu a receita cair exponencialmente. Um dos segmentos que mais sofre com o fechamento do comércio é o salão de beleza. Na maior parte do país a atividade está com restrição de funcionamento decretada por governos estaduais e prefeituras. 

    Atender em casa foi o jeito que o empresário encontrou de manter o negócio aberto. “Claro, com todos os cuidados, estamos dobrando a segurança e higiene”, diz Vinicius.

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