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    Bruno Krupp admitiu que dirigia a mais de 100 km/h ao atropelar e matar jovem

    Em depoimento dado durante audiência nesta quinta (11), modelo, por orientação da defesa, se recusou a responder às questões do Ministério Público e da Justiça

    CNN Brasil

    O modelo Bruno Krupp admitiu que dirigia a mais de 100 km/h – acima dos 60 km/h exigidos pela lei – no local em que atropelou de moto e matou o jovem João Gabriel, de 16 anos, em julho deste ano, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

    Em audiência de instrução realizada nesta quinta-feira (11), por orientação de sua defesa, Krupp se recusou a responder às perguntas do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O modelo está preso desde agosto.

    Durante o seu depoimento, Bruno Krupp admitiu que pilotava sua moto a mais de 100 km/h, “mas que respeitava a sinalização”.

    “Ele afirmou que, ao avistar os pedestres à frente, calculou que haveria tempo e espaço para passar sem atingi-los, tentando jogar a moto para a direita, mas que bateu em João assim que ele se movimentou para tentar evitar o impacto”, informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em comunicado.

    O modelo disse que só soube da morte de João dias depois, e, ao final do depoimento, pediu desculpas à mãe e à família e João Gabriel.

    Na mesma audiência, deu seu testemunho a mãe de João Gabriel, Marina Lima, que é assistente da acusação no processo.

    Ela relatou que estava com o filho e um grupo saindo de uma festa, quando foram dar um passeio na praia.

    “Ao atravessar, notou que os carros estavam parados à distância e que então viu um vulto passar e arrastar seu filho. Ela foi até a ele para acudi-lo e começou a gritar por socorro. Marina afirmou que João estava lúcido, que chegou a conversar e rezar com ele, que reclamava de dores na perna, mas que ainda não havia notado que sua perna tinha sido amputada imediatamente com a força do impacto”, afirma o comunicado do TJ-RJ.

    Além da mãe, existem outras três testemunhas de acusação: um motorista, que viu a moto de Bruno Krupp passar em alta velocidade no sinal em que estava parando e presenciou o acidente; o garçom de um quiosque próximo ao local que tentou ajudar a socorrer João; e o policial que atendeu a ocorrência, que disse que a moto de Bruno estava sem placa e ele não tinha habilitação.

    “Pela defesa testemunharam, como informantes, dois amigos de Bruno e um amigo de seu pai, que contaram que ele costumava frequentar moto-clubes desde pequeno e tinha experiência pilotando motos, paixão que tinha desde a infância. Ricardo Molina, assistente técnico contratado pela defesa, também deu depoimento e fez uma análise das causas do atropelamento”, conclui o TJ-RJ.

    Publicado por Léo Lopes, com informações de Carolina Figueiredo, da CNN

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