Brigadeirão envenenado: antes de se entregar, suspeita confessou crime à família
Júlia Cathermol Pimenta, de 29 anos, foi presa na noite nesta quarta-feira (5) após acordo entre a defesa e a polícia civil
A psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, de 29 anos, confessou a parentes próximos que matou o empresário Luiz Marcelo Ormond, de 44 anos. Ela foi presa na noite desta terça-feira (4).
Segundo fontes ouvidas pela CNN, os depoimentos desta terça foram fundamentais, em especial os relatos da mãe e do padrasto da psicóloga. Na 25ª DP (Engenho Novo), ambos afirmaram aos inspetores que ouviram de Júlia a confissão do assassinato.
De acordo com as investigações, a psicóloga dissolveu cinquenta pílulas de um analgésico com altas doses de morfina em um brigadeirão, para envenenar o namorado.
Luiz Marcelo foi encontrado sem vida no sofá do apartamento onde morava, no bairro Engenho Novo, no dia 20 de maio. Um laudo da perícia apontou que a morte ocorreu entre 3 e 6 dias antes do corpo ser encontrado.
Prisão
Júlia Pimenta se entregou no final da noite desta terça-feira, após uma negociação entre a defesa e os investigadores do caso. Ela estava em um imóvel no bairro Santa Teresa, na região central do Rio, de onde foi conduzida por policiais para a 25ª.
Na delegacia, a advogada que representa a psicóloga afirma que Júlia vai colaborar com as investigações.
Cigana segue presa
Suyane Breschak, conhecida como Cigana Esmeralda, foi presa na semana passada suspeita de envolvimento na morte. Ela estava com o carro e outros pertences da vítima. Em depoimento, Suyane contou à polícia que recebeu os bens para abater uma dívida que Júlia tem com ela, no valor de R$ 600 mil. A investigação não descarta que ambas tenham planejado o crime.
Ao longo da semana, um empresário foi até a delegacia e afirmou que namorava com Júlia Pimenta há dois anos. O homem disse que soube pela imprensa que a psicóloga tinha um relacionamento com Luiz Marcelo Ormond e que era a principal suspeita da morte. Por enquanto, a polícia descarta o envolvimento dele no caso.