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    Brasileiros devem viajar bastante no fim do ano, diz presidente da CVC

    O executivo avalia que as viagens para o exterior e o turismo corporativo vão demorar mais para serem retomados

    Raquel Landimda CNN

    O presidente da CVC Corp, Leonel Andrade, disse em entrevista exclusiva ao CNN Líderes que acredita que as viagens de fim de ano serão intensas no Brasil, a despeito da pandemia do novo coronavírus.

    “Acredito que o final do ano vai ser forte. Espaços abertos, hoteis, resorts, espaços  abertos estão sendo bastante procurados”, disse o executivo. Ele acrescentou que companhias aéreas e hotéis estão com promoções significativas.

    Ele foi questionado pela apresentadora se essa retomada do turismo vai gerar aglomerações a exemplo do que ocorreu em praias e parques no feriado de 7 de setembro. Andrade respondeu que o setor de turismo está com protocolos sanitários rígidos.

    O executivo avalia que as viagens para o exterior e o turismo corporativo vão demorar mais para serem retomados. “Não teremos fim de ano na Disney. Enquanto não tiver segurança, seja via vacina ou remédios e protocolos, esse turismo internacional massivo não volta”. 

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    Para compensar a brutal queda de receita provocada pela pandemia, que praticamente foi a zero, os acionistas da CVC injetaram recentemente R$ 300 milhões na empresa e o plano é colocar mais R$ 400 milhões até dezembro.

    Segundo Andrade, o dinheiro vai ser utilizado para compensar o buraco e também para investir em tecnologia e preparar a empresa para a retomada do setor. A CVC é uma empresa de capital pulverizado na bolsa. Alguns dos principais sócios são os fundos Opportunity com 10% do capital e Equitas com 5%.

    O executivo também comentou a investigação está sendo feita para apurar os erros contábeis que foram identificados no balanço da CVC ainda em 2019, provocando uma crise de confiança. no mercado A empresa reconheceu perdas não contabilizadas de R$ 360 milhões.

    Andrade diz que ainda não há prazo para a conclusão da auditoria, mas os primeiros resultados apontam “indícios de fraude e manipulação”. O executivo diz que está isolando a operação dessa investigação, que vem sendo conduzida pelo conselho.

    “Cabe a nós gestores da companhia tomar decisões para garantir que isso nunca mais aconteça”, disse o presidente da CVC. “Tornar a empresa 100% regular foi o maior desafio da minha gestão, ainda mais do que a pandemia”, disse.

     

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