Brasil vive semana de frio recorde, com registro de temperaturas negativas
Temperaturas negativas chegaram a lugares como Minas Gerais
A semana foi marcada por uma onda polar histórica em grande parte do Brasil: nevou por três dias seguidos na região Sul (com direito a conseguir fazer boneco de neve), Minas Gerais e Mato Grosso do Sul registraram temperaturas negativas e até na Bahia as temperaturas despencaram.
Em Goiás, a temperatura de 7ºC aumentou o consumo de pamonha. Algumas pamonharias tiveram que triplicar a produção para atender à demanda. Em Jataí, no sudoeste do estado, o termômetro de rua marcou 2 graus negativos de sensação térmica.
Os mineiros foram surpreendidos com a temperatura mais baixa do país na última quinta-feira (1): segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), fez -4,2ºC na cidade de Maria da Fé (MG), que fica na Serra da Mantiqueira, região sul do estado.
São Paulo teve a madrugada mais congelante do ano na quarta (30): 0,1ºC – perto do recorde de 2016, que foi de -0,6ºC. Em Salvador, a menor temperatura foi no último sábado (26), de 20,2º , com sensação ´termica de 17ºC, muito por conta do vento.
No Rio Grande do Sul, os flocos de gelo caíram na serra, como de costume, mas também na região metropolitana – situação bastante incomum. Em sapiranga, a 60 quilômetros de Porto Alegre, a neve surpreendeu os moradores.
O início de inverno rigoroso foi resultado de uma onda polar muito forte. A temperatura mais baixa do Brasil foi registrada em Santa Catarina, na terça-feira (29): Bom Jardim da Serra, na região serrana do estado, registrou – 7,5ºC no início da manhã. Nevou por três dias consecutivos.
“Essa massa de ar polar teve uma trajetória continental, ficou entre o Paraguai, o norte da Argentina e toda sua borda, sua extensão, acabou atingindo o Centro-Oeste e parte do Norte do Brasil com queda de temperatura em praticamente parte de todas as regiões do Brasil. No curto prazo, não devemos ter a repetição de um frio tão intenso no território nacional”, explica a meteorologista da Metsul, Estael Sias, à CNN.