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    Brasil registra 34 mil casos de estupro no 1º semestre de 2023

    Houve alta de 14,9% em relação a 2022; região Sul foi a que registrou maior aumento

    Ana Patrícia Alvesda CNN , Em Brasília

    Delegacias de todo país registraram 34 mil casos de estupro no primeiro semestre deste ano. Na comparação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 14,9%.

    Cerca de 74,5% desses casos foram registrados como de estupro de vulnerável, ou seja, vítimas com menos de 14 anos de idade ou incapazes de consentir. Os dados foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

    O levantamento indica crescimento em todas as regiões, com destaque para a Região Sul: 5.537 registros em 2022 contra 7.331 neste ano. Um aumento de 32,4%.

    No recorte por estado, Santa Catarina lidera o ranking na comparação com o ano passado. Subiu de 1.024 vítimas em 2022 para 2.088 em 2023. O aumento é de 103,9%.

    Veja dados por região e a comparação com 2022:

    • Centro-Oeste: 3.689 casos (crescimento de 9,7%);
    • Norte: 4.805 casos(crescimento de 25%);
    • Nordeste: 7.220 casos (crescimento de 13,2%);
    • Sul: 7.331 casos (crescimento de 32,4%);
    • Sudeste: 10.955 casos (crescimento de 4,8%).

    Veja dados por estado e a comparação com 2022:

    • Acre (AC): 271 casos (queda de 20,3%);
    • Alagoas (AL): 425 casos (crescimento de 1,7%);
    • Amapá (AP): 266 casos (queda de 9,8%);
    • Amazonas (AM): 350 casos (queda de 12,3%);
    • Bahia (BA): 2.088 casos (aumento de 19%);
    • Ceará (CE): 939 casos (crescimento de 22,3%);
    • Distrito Federal (DF): 379 casos (crescimento de 40,4%);
    • Espírito Santo (ES): 719 casos (crescimento de 16,3%);
    • Goiás (GO): 1.602 casos (crescimento de 11,7%);
    • Maranhão (MA): 860 casos (queda de 2,3%);
    • Mato Grosso (MT): 664 casos (queda de 25%);
    • Mato Grosso do Sul (MS): 1.044 casos (crescimento de 34,7%);
    • Minas Gerais (MG): 2.162 casos (crescimento de 21,1%);
    • Pará (PA): 2.545 casos (crescimento de 44,8%);
    • Paraíba (PB): 222 casos (queda de 1,3%);
    • Paraná (PR): 3.229 casos (crescimento de 19,6%);
    • Pernambuco (PE): 1.166 casos (crescimento de 3,3%);
    • Piauí (PI): 632 casos (crescimento de 11,1%);
    • Rio de Janeiro (RJ): 2.403 casos (crescimento de 0,2%);
    • Rio Grande do Norte (RN): 496 casos (crescimento de 57%);
    • Rio Grande do Sul (RS): 2.014 casos (crescimento de 11%);
    • Rondônia (RO): 650 casos (crescimento de 54,4%);
    • Roraima (RR): 261 casos (queda de 17,9%);
    • Santa Catarina (SC): 2.088 casos (crescimento de 103,9%);
    • São Paulo (SP): 5.671 casos (crescimento de 0,3%);
    • Sergipe (SE): 392 casos (crescimento de 23,7%);
    • Tocantins (TO): 462 casos (crescimento de 46,7%).

    Feminicídios

    No primeiro semestre deste ano, 722 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. O número representa um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período de 2022.

    Desde 2019, quando o crime de feminicídio foi incluído no Código Penal, a quantidade de vítimas cresceu 14,4%. O estado de São Paulo teve o maior número de casos entre as unidades federativas: 111, o que representa um crescimento de 33,7%. Já o Distrito Federal contou com o maior índice de aumento: 250%. Foram 21 vítimas no primeiro semestre de 2023 e 6 no mesmo período em 2022.

    Desde 2019, quando o crime de feminicídio foi incluído no Código Penal, a quantidade de vítimas cresceu em 14,4%.

    O Sudeste foi a única região com aumento nos casos em comparação ao primeiro semestre de 2022. Foram 273 vítimas, com um crescimento de 16,2%.

    Vídeo: Passageiros de ônibus salvam mulher de tentativa de estupro em SP

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