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    Brasil registra 18 pontos de bloqueios e interdições em rodovias, diz PRF

    À CNN, coordenador da PRF afirma que 11 pessoas foram presas e 50 manifestantes foram encaminhados para a polícia judiciária para prestar esclarecimentos

    Anna Gabriela CostaBruna OstermannElis Francoda CNN

    Após três semanas do segundo turno das eleições, as manifestações contra o resultado das urnas seguem mobilizando o Brasil. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há 25 pontos de bloqueios e interdições nesta segunda-feira (21).

    As interdições ocorrem em quatro estados: Minas Gerais tem uma interdição, o estado do Mato Grosso registra oito interdição e sete bloqueios, Paraná tem uma interdição e Rondônia tem oito interdições.

    Em Minas Gerais a ocorrência é registrada na cidade de Uberlândia, enquanto em Mato Grosso os atos são registrados em Confresa, Lucas do Rio Verde, Sinop, Campo Novo dos Parecis, Sapezal e Campos de Júlio.

    Desde o dia 10 de novembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal adotem medidas necessárias para desobstruir as vias públicas.

    Entretanto, o número de atos vem aumentando desde o dia 17 de novembro, conforme explicou à CNN o coordenador geral de comunicação institucional da PRF Cristiano Vasconcelos da Silva.

    “Tivemos manifestações de 30 de outubro até 8 de novembro, desde 8 de novembro passamos oito dias sem nenhuma interdição ou bloqueio. De 17 para 18 de novembro começaram de novo os pontos de interdição e bloqueio. Estamos trabalhando arduamente para a desobstrução”, disse o coordenador.

    Segundo Cristiano Vasconcelos da Silva, os bloqueios e interdições atuais apresentam características mais violentas. De acordo com o entrevistado, 11 pessoas foram presas e 50 manifestantes foram encaminhados para a polícia judiciária para prestar esclarecimentos.

    “Antes víamos manifestações, agora são atos criminosos, atos terroristas nas nossas rodovias federais, com queima de pneus, disparo de arma de fogo nos caminhões, tentativa de dinamite, explosão, queima de pontes para impedir o tráfego, estamos trabalhando muito para coibir”, afirmou.

    Para o coordenador de Comunicação da PRF, os atos ferem direitos constitucionais de todos.

    “Tem caminhoneiros sendo agredidos, com suas cargas sendo jogadas na rodovia, estão jogando óleo nas rodovias federais. Não tem uma pauta especifica, eles fazem os bloqueios e quem é contra aquilo sofre agressões”, diz.

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