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    Bolsonaro responde a governadores: quem não concordar, pode entrar na Justiça

    Chefes dos executivos estaduais criticaram a determinação de incluir academias, salões de beleza e barbearias na lista de atividades essenciais

    Em resposta às críticas de diversos governadores sobre a inclusão de academias, salões de beleza e barbearias na lista de atividades essenciais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que aqueles que não concordarem, podem entrar na Justiça.

    “Os governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na Justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo”, declarou ele. “Afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho” e “aflora o indesejável autoritarismo no Brasil.”

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    Em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que a decisão tem o objetivo de atender ao pedido de profissionais que desejam voltar ao trabalho e “levar saúde e renda à população”.

    Na segunda-feira (11), Bolsonaro publicou um decreto atualizando a lista de serviços considerados essenciais pelo governo federal, ou seja, aqueles que podem funcionar em meio à pandemia do novo coronavírus.

    Horas depois, os governadores de diversos estados começaram a reagir à decisão e declararam que vão manter as academias, salões de beleza e barbearias fechados, seguindo seus próprios decretos.

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