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    Bolsonaro nomeia Morgana Richa como ministra do Tribunal Superior do Trabalho

    Morgana de Almeida Richa ocupará posto de Walmir Oliveira da Costa, morto em abril em decorrência da Covid-19

    Morgana Richa, nova ministra do Tribunal Superior do Trabalho
    Morgana Richa, nova ministra do Tribunal Superior do Trabalho Pedro França/Agência Senado

    Giovanna GalvaniNeila Guimarãesda CNN*

    em Brasília e São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou, nesta segunda-feira (13), a jurista Morgana de Almeida Richa como nova ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

    A confirmação foi publicada no Diário Oficial da União.

    Richa exercia cargo de juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, em Curitiba, Paraná, e ocupará o lugar do ministro Walmir Oliveira da Costa, falecido em abril de 2021 em decorrência da Covid-19.

    O nome de Richa havia sido posteriormente aprovado no Senado Federal.

    Na sabatina realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, ela prometeu adotar como norte de sua atuação no tribunal a pacificação social e a defesa da segurança jurídica, a partir da ponderação e do diálogo.

    A magistrada destacou a necessidade de se prestigiar a boa fé contratual nas relações trabalhistas e a importância do cumprimento das leis e contratos firmados.

    A então indicada afirmou que os desafios da justiça trabalhista brasileira são maiores numa sociedade cada vez mais tecnológica. A desembargadora lembrou ainda que a adoção do teletrabalho cresceu na pandemia e até agora não há uma regulamentação adequada desta nova metodologia de trabalho.

    Carreira

    Morgana Richa é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e obteve o título de mestrado e de doutorado em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

    A partir de 1992, iniciou seu vínculo como juíza titular da 15ª Vara do Trabalho. Em 2019, foi promovida a desembargadora. No biênio 2009-2011, foi conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidiu a Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania.

    *Com informações da Agência Senado