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    Bolsonaro diz que parceria com Musk ajudará em combate ao desmatamento na Amazônia

    Dono da Starlink pretende prover conexão de internet a 19 mil escolas rurais brasileiras e um monitoramento ambiental na região do bioma

    Elon Musk e Jair Bolsonaro em encontro no interior de São Paulo
    Elon Musk e Jair Bolsonaro em encontro no interior de São Paulo Reprodução/Facebook/Bolsonaro

    Adriana De Lucada CNN

    em São Paulo

    O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (20), durante encontro com o empresário Elon Musk, no interior de São Paulo, que a parceria com o dono da Starlink, que pretende prover conexão de internet a 19 mil escolas rurais brasileiras e um monitoramento ambiental da Amazônia, ajudará no combate ao desmatamento e queimadas na região.

    “Vamos mostrar que a Amazônia é preservada. Existem nichos de queimada, desmatamento irregular, mas essa participação dele com os seus satélites dele vão ajudar a preservar”, declarou Bolsonaro.

    Segundo Musk, é necessário ter dados sobre a Amazônia para sua proteção. “Se você tentar fazer um monte de fotos e vídeos para entender o que está acontecendo, a quantidade de dados a ser transmitida será enorme, então, precisamos dessa conectividade para monitorar a Amazônia efetivamente”, explicou.

    Braço da SpaceX, a Starlink é uma empresa que utiliza satélites de órbita baixa para prover serviços de internet. A conexão funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde o deslocamento de dados é mais rápido do que em cabos de fibra ótica.

    De acordo com a Starlink, enquanto a maioria dos serviços de internet por satélite é realizado com equipamentos que orbitam a terra a cerca de 35 mil quilômetros de altitude, a empresa de Musk tem satélites a cerca de 550 quilômetros do planeta, o que reduz o tempo de envio e recepção de dados.

    O principal objetivo desse tipo de projeto é reduzir o custo de instalação, levar conexão por satélite é mais barato do que deslocar pesadas infraestruturas de cabeamento e antenas para locais remotos.

    Em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu aval para que a Starlink possa operar os satélites no Brasil. Mas ainda não há um preço definido da mensalidade do serviço.