Bloqueios para veículos fretados e proibição de fogos começam a valer no RJ
Outra medida que já teve início nesta quarta-feira é a proibição da queima de fogos ao longo da orla, que será o principal ponto de restrições no Ano Novo
Começam a valer, nesta quarta-feira (30), as primeiras restrições adotadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro para evitar aglomerações no Réveillon e tentar conter o avanço da Covid-19. Desde a 0h, está proibida a entrada na cidade de ônibus, micro-ônibus e vans de fretamento. Barreiras sanitárias foram montadas nos limites do município para impedir a entrada dos veículos e o bloqueio vale até as 6h do dia 1º de janeiro de 2021.
Outra medida que já teve início nesta quarta-feira é a proibição da queima de fogos ao longo da orla, que será o principal ponto de restrições no Ano Novo. A partir desta quinta-feira (31), começa a valer a interdição de estacionamento de veículos no local, assim como já acontece aos fins de semana e feriados, além da proibição para barraqueiros em pontos fixos e da utilização de equipamentos de som.
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Também estão suspensos eventos, shows e festas privadas nas areias da praia ou calçadão. O Município, inicialmente, havia permitido as festas em quiosques, inclusive com cercadinhos, mas voltou atrás no último dia 17 de dezembro, pressionada pela alta nos casos de Covid-19.
Já os bloqueios na orla entram em vigor a partir das 20h da véspera de Ano Novo, inclusive para transporte público e o serviço de delivery, e vão funcionar até as 3h do dia 1º de janeiro. Só terão autorização para passar moradores com comprovante de residência; hóspedes com reservas; e trabalhadores com crachá, carteira de trabalho ou documento com timbre do estabelecimento.
A Prefeitura do Rio de Janeiro promete intensificar a fiscalização no Réveillon e estabelecimentos flagrados com aglomeração e pessoas sem máscaras podem ser multados. Cada uma das autuações foi estipulada em R$ 15 mil.
O estado do Rio de Janeiro ultrapassou, nessa terça-feira (29), a marca das 25 mil mortes causadas pela Covid-19. A capital lidera o ranking de casos confirmados, com 162.772, e também o de mortes, com quase 60% do número total do estado – 14.633.