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    Barroso deve apoiar piso de enfermagem, mas questionar Congresso sobre fonte de recursos

    Ministro do STF se reunirá nesta terça-feira (6) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tratar do tema

    Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) Reprodução/CNNBrasil/17.fev.2022

    Basília Rodrigues

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que suspendeu o piso de enfermagem, deve afirmar ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na reunião desta terça-feira (6) que apoia o pagamento à categoria, mas que o Congresso precisa apontar de onde virão os recursos.

    O diálogo vem em meio a críticas direcionadas ao STF após a decisão sobre o piso e na véspera do 7 de Setembro.

    De acordo com interlocutores, na conversa com Pacheco, Barroso pretende comparar a situação dos enfermeiros com o reajuste do piso salarial dos professores, que exigiu a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para viabilizar o pagamento.

    Barroso receberá Pacheco no STF às 15h. E depois, às 18h, irá se reunir com uma comitiva de deputados federais comandada pela parlamentar Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que também é enfermeira de formação. Ao longo do ano, Zanotto presidiu um grupo de trabalho que debateu os valores do piso e as possíveis fontes de recursos.

    À CNN, parlamentares disseram que o Congresso tentará convencer o STF de que haverá prioridade na aprovação das fontes de pagamento. Na pauta de opções, há o projeto que regulamenta jogos de azar, o que divide opiniões.

    Para Zanotto, outras iniciativas mais viáveis têm mais chances de serem aprovadas ainda neste mês, como projetos de desoneração de folha e uso de recursos de estatais. “A gente compreende a preocupação do ministro, mas essa é uma questão histórica. Há 30 anos os enfermeiros lutam pelo piso salarial. A pandemia deu mais visibilidade para enfermagem. Em 2020, eles que foram para a linha de frente.”