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    Barco com 4 pessoas fica à deriva por falta de combustível e precisa ser resgatado no Rio Grande do Sul

    Buscas foram iniciadas na madrugada do sábado na região da Lagoa Mirim. a 60 km de Arroio Grande (RS). Ninguém ficou ferido

    Victor Aguiarda CNN , São Paulo

    A Marinha e o Corpo de Bombeiros resgataram, no sábado (9), quatro pessoas que estavam em uma embarcação à deriva na Lagoa Mirim, a 60 km do município de Arroio Grande, no Rio Grande do Sul. Ninguém ficou ferido.

    De acordo com nota divulgada pela Marinha, oficiais do Comando do 5º Distrito Naval foram informados por volta das 3h30 da manhã do dia 9 de que “4 tripulantes estavam à deriva em uma embarcação de esporte e recreio”. Em seguida, uma equipe de busca da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul (CPRS) e o Corpo de Bombeiros da cidade de Jaguarão foram mobilizados a fim de iniciar as buscas na região.

    As buscas seguiram até 7h45, quando as duas equipes de buscas, a bordo da embarcação Britânia, localizaram os quatro passageiros à deriva: Alcemar Guterres, de 56 anos, empresário e dono do barco; o pai dele, Orlando Amaral, de 78; o afilhado de Guterres, Darlan Oleinizague, de 18; e Décio Seidel, de 56, também empresário e amigo da família.

    À CNN, Alcemar Guterres falou sobre o acontecido. De acordo com o dono da embarcação, os quatro, que são moradores de Santa Rosa (RS), cidade localizada a cerca de 700 km da Lagoa Mirim, tinham ido para o local a fim de aproveitar o feriado, e estavam hospedados em uma vila da região.

    Na sexta-feira (8), o grupo decidiu sair para pescar. Ao longo do dia, no entanto, o barco teria se enroscado em uma rede, e depois ficado preso na vegetação às margens do rio. Com o tempo, a embarcação ficou sem combustível.

    “Foi um descuido meu”, afirmou o empresário. Questionado se o mau tempo colaborou para o acontecido, Guterres disse que “não teve a ver com a tempestade”.

    Apesar de a chuva não ter sido um fator, o frio foi. Para se manterem aquecidos durante a madrugada, os quatro tripulantes precisaram usar uma lona a fim de se cobrir. A temperatura mínima registrada na região no dia 9 foi de 11° C.

    Sem ter como se locomover, o grupo começou a chamar socorro. Ao longo da madrugada, a Marinha e os Bombeiros mantiveram contato com os quatro a fim de auxiliar na localização da embarcação, até que ela fosse encontrada no começo da manhã. Apesar do susto, Guterres garantiu: “Passamos um pouco de frio, mas estamos todos bem”.

    *Sob supervisão de Vital Neto

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