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    Filhote de orca encalha no litoral norte da Bahia

    Animal ainda está vivo e reabilitação deve ser feita em uma piscina

    Jhonatã Gabriel, , da CNN, em Salvador

    Um filhote de uma orca foi encontrado encalhado na tarde deste sábado (1), na praia de Guarajuba, litoral norte da Bahia. Populares tentaram por duas vezes devolver o animal ao mar, mas o mamífero, uma fêmea juvenil de aproximadamente duas toneladas, retornou para a areia. O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) foi acionado para auxiliar no resgate.

    De acordo com a coordenadora de educação ambiental do IBJ, Luena Fernandes “quando esses animais encalham, geralmente estão debilitados, desorientados e as chances de sobrevivência são mínimas e não é uma operação simples”.

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    Ainda conforme Luena, não é comum ver orcas nessa região, mas há registros. Pois também é uma área de ocorrência delas. “Tentamos mais uma vez devolve-la para o mar, mas infelizmente para a maré já estava secando e não foi possível”.

    Esta espécie, considerada um golfinho de grande porte, é uma das principais predadoras de filhotes de baleias jubarte, frequentemente vistas no litoral baiano, sobretudo no período reprodutivo.

    O Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA), responsável por prestar atendimento e fazer resgate de pequenos marinhos no litoral norte baiano também foi acionado.

    O presidente do IMA, Luciano Reis acredita que o resgate deva acontecer durante a madrugada e que uma veterinária do instituto está no local agora a noite. “Entre deixar o animal preso na areia ou devolve-lo ao mar debilitado, optamos por reabilitar para posteriormente devolver à natureza”.

    A reabilitação do animal deve ser feita em uma piscina de de 10 metros localizada a cerca de 200 metros de onde a orca está encalhada. “Não será uma piscina confortável, mas não poderíamos deixar o animal agonizando na areia e como está debilitado, poderia morrer afogado”.

    Ainda conforme Luciano, o IMA dispõe de piscinas para outros animais de porte menor. “Temos piscinas em Salvador para receber golfinhos de até 2,5 metros, focas, elefantes marinhos. Esses animais conseguimos manter, mas a orca é bem maior, mesmo sendo um filhote”, explica.

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