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    Passageiro pode carregar bilhete do Metrô em SP até dia 31 e usar “valor sem reajuste” em 2024; entenda

    Nova tarifa, de R$ 5, será descontada dos cartões somente para recargas feitas a partir de 1º de janeiro. Quem carregar antes, pagará R$4,40 até saldo acabar

    Fábio Munhozda CNN , Em São Paulo

    As tarifas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) será reajustada dos atuais R$ 4,40 para R$ 5 a partir do dia 1º de janeiro de 2024.

    Entretanto, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informa que os passageiros que fizerem a recarga do Bilhete Único ou do cartão TOP até o dia 31 de dezembro continuarão tendo os descontos nas catracas com base no valor atual.

    Por exemplo: se uma pessoa fez uma recarga no valor de R$ 44 no dia 31 de dezembro, ela ainda poderá fazer dez viagens com a tarifa no valor de R$ 4,40, mesmo depois de o bilhete ter passado para R$ 5. Só quando essa recarga acabar, aí ela passará a ter os descontos de R$ 5 por viagem.

    O aumento na tarifa foi confirmado na semana passada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em entrevista coletiva, ele afirmou que o estado não tinha mais condições de subsidiar o preço atual da passagem, que não era reajustada desde janeiro de 2020.

    Diferentemente do que acontecia em anos anteriores, a prefeitura de São Paulo não irá acompanhar o estado no reajuste.

    Na última sexta-feira (15), o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), afirmou à CNN que o valor atual da passagem dos ônibus municipais, no valor de R$ 4,40, será mantida.

    O prefeito disse ainda que, mesmo com o aumento dos trens e do metrô, manterá o programa de tarifa zero aos domingos, que começou a valer hoje.

    Histórico de aumentos

    Entre o janeiro de 2007 e o início de 2024, o tíquete do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo passará de R$ 2,30 para R$ 5. O aumento, de R$ 2,70, equivale a 117,4%.

    Desde 2006, houve somente uma redução no preço das passagens, que ocorreu em 2013, após os protestos conhecidos como Jornadas de Junho. O governo paulista, que havia anunciado uma elevação de R$ 3 para R$ 3,20, recuou da decisão poucas semanas depois e desistiu do aumento de 20 centavos.

    Veja o histórico de reajustes:

    Data da mudançaValor antigo
    (em R$)
    Novo valor
    (em R$)
    Diferença
    em R$
    % de diferença
    01/01/20244,405,000,6013,64%
    01/01/20204,304,400,102,33%
    07/01/20194,004,300,307,50%
    07/01/20183,804,000,205,26%
    09/01/20163,503,800,308,57%
    06/01/20153,003,500,5016,67%
    24/06/20133,203,00-0,20-6,25%
    02/06/20133,003,200,206,67%
    12/02/20122,903,000,103,45%
    13/02/20112,652,900,259,43%
    09/02/20102,552,650,103,92%
    09/02/20092,402,550,156,25%
    09/02/20082,302,400,104,35%
    30/11/20062,002,300,3015,00%

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