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    Associação defende mulher que imitou macaco em festa no RJ

    Mulher é professora de música na Associação Orff-Schulwerk Argentina

    Beto Souzada CNN São Paulo

    A associação Orff-Schulwerk Argentina usou sua página no Instagram para defender a professora de música que foi filmada fazendo gestos racistas durante um evento de samba no Rio de Janeiro. O caso ocorreu na última sexta-feira (19).

    A professora argentina flagrada imitando macacos estava no Brasil para participar do Fórum Latino-Americano de Educação Musical.

    Em comunicado publicado nesta terça-feira (22), a entidade à qual ela faz parte afirmou que, na Argentina, “no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas”. Veja abaixo o que a entidade diz.

    A cena de racismo foi filmada no evento de samba ‘Pede Tereza’. As imagens são da jornalista Jaqueline Oliveira, que trabalha no gabinete de Monica Cunha, presidente da Comissão de Combate ao Racismo e vereadora do Rio de Janeiro.

    O perfil da associação Orff-Schulwerk Argentina desabilitou os comentários nas postagens após a repercussão nas redes sociais.

    O que disse a Asociación Orff Argentina

    O que disse a associação:

    • “Que a Associação Orff-Schulwerk Argentina é uma associação sem fins lucrativos que não possui empregados nem presta serviços”;
    • “Que a Associação e seus integrantes celebram a diversidade e repudia categoricamente qualquer ato de racismo ou discriminação”;
    • “Que a professora implicada na situação é associada à nossa associação há vários anos e participou como expositora em alguns encontros, mostrando sempre uma grande capacidade de trabalho e criatividade”;
    • “Que a professora foi ao Brasil a convite de outro organismo em caráter pessoal, não em representação da Associação Orff-Schulwerk Argentina”;
    • “Que, na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas”;
    • “Que lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”;
    • “Que a AAOrff seguirá trabalhando para proporcionar a todos a melhor qualidade de música, com o respeito que todos merecemos.

    Outros relatos no mesmo evento

    Segundo o músico e organizador da roda de samba, Wanderson Luna, os seguranças serão ouvidos na delegacia que investiga o caso de racismo. Ele diz que seguranças presenciaram gestos de conotações racistas, sendo direcionados por outros argentinos no samba “Pede Tereza”.

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro informa que está investigando o caso e que enviou um ofício ao Consulado Argentino porque quer ouvir as versões dela e do brasileiro que também aparece nas imagens. Em nota, a instituição afirma que testemunhas estão sendo ouvidas.

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