Associação de Educação Infantil defende funcionamento de escolas e creches no RJ
Nota defende que instituições de ensino estejam na lista de atividades essenciais


Apesar do aumento diário de mortes por Covid-19, a presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Célia Moreno, afirmou ser contra o fechamento de escolas e creches no Rio de Janeiro.
A declaração, feita por meio de uma nota nesta quinta-feira (25), é uma crítica ao decreto sancionado pelo governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), que retirou as instituições da lista de atividades essenciais, e determinou o fechamento dos estabelecimentos entre 26 de fevereiro até 4 de abril.
“É dever do estado assegurar à criança o direito constitucional à Educação. Por isso, após este período de esforço coletivo, confiamos que escolas e creches retomem à lista de atividades essenciais”, ressaltou o comunicado.
A interrupção das atividades presenciais nas escolas e creches acontece durante o “superferiado” de dez dias estabelecido pelo governo estadual, anunciado com o intuito de combater a pandemia do novo coronavírus. Atualmente, 35.373 pessoas morreram em decorrência da doença no estado. Já o número de óbitos no Brasil ultrapassa a casa dos trezentos mil.
O comunicado oficial da Asbrei também assinado pelo vice-presidente, Frederico Venturini, diz que é dever do estado assegurar o direito constitucional à Educação. “O futuro desta geração não pode ser a grande vítima da doença. Escola aberta é essencial”, ressalta a nota.
“A escola fechada é um risco para a educação e a proteção das crianças. São imensas as perdas relativas à saúde emocional, aprendizagem e ao desenvolvimento humano, sofridas por elas”, explica.
Além do fechamento das escolas, o decreto estadual proíbe o funcionamento de todas as praias do estado do Rio de Janeiro e prevê uma multa de até R$ 37 mil para quem furar fila da vacina contra Covid-19.