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    Associação de Educação Infantil defende funcionamento de escolas e creches no RJ

    Nota defende que instituições de ensino estejam na lista de atividades essenciais

    Aluno na Escola Municipal Suíça, na Penha, na zona norte do Rio de Janeiro
    Aluno na Escola Municipal Suíça, na Penha, na zona norte do Rio de Janeiro Foto: Daniel Resende/Enquadrar/Estadão Conteúdo (24.fev.2021)

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro

    Apesar do aumento diário de mortes por Covid-19, a presidente da Associação Brasileira de Educação Infantil (Asbrei), Célia Moreno, afirmou ser contra o fechamento de escolas e creches no Rio de Janeiro.

    A declaração, feita por meio de uma nota nesta quinta-feira (25), é uma crítica ao decreto sancionado pelo governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), que retirou as instituições da lista de atividades essenciais, e determinou o fechamento dos estabelecimentos entre 26 de fevereiro até 4 de abril

    “É dever do estado assegurar à criança o direito constitucional à Educação. Por isso, após este período de esforço coletivo, confiamos que escolas e creches retomem à lista de atividades essenciais”, ressaltou o comunicado. 

    A interrupção das atividades presenciais nas escolas e creches acontece durante o “superferiado” de dez dias estabelecido pelo governo estadual, anunciado com o intuito de combater a pandemia do novo coronavírus. Atualmente, 35.373 pessoas morreram em decorrência da doença no estado. Já o número de óbitos no Brasil ultrapassa a casa dos trezentos mil.  

    O comunicado oficial da Asbrei também assinado pelo vice-presidente, Frederico Venturini, diz que é dever do estado assegurar o direito constitucional à Educação. “O futuro desta geração não pode ser a grande vítima da doença. Escola aberta é essencial”, ressalta a nota. 

    “A escola fechada é um risco para a educação e a proteção das crianças. São imensas as perdas relativas à saúde emocional, aprendizagem e ao desenvolvimento humano, sofridas por elas”, explica. 

    Além do fechamento das escolas, o decreto estadual proíbe o funcionamento de todas as praias do estado do Rio de Janeiro e prevê uma multa de até R$ 37 mil para quem furar fila da vacina contra Covid-19.