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    Ancorado por Raquel Landim, o programa entrevista, semanalmente, uma liderança relevante do mercado

    CNN Líderes com Raquel Landim
    CNN Líderes com Raquel Landim
    Foto: CNN (14.jul.2020)

    Ancorado por Raquel Landim, o programa CNN Líderes entrevista, semanalmente, uma liderança relevante do mercado. Os presidentes das principais empresas, de atuação nacional e multinacional, debatem com Landim os desafios e oportunidades de cada setor da economia.  

    Confira, abaixo, todos os episódios:

    Episódio 36: Luis Henrique Guimarães, CEO da Cosan

    O CEO do grupo Cosan, Luiz Henrique Guimarães, disse ao CNN Líderes que o Brasil é dono de um ativo ambiental importante com a Amazônia e que essa questão não pode virar um problema. O desmatamento da floresta tem sido muito criticado internacionalmente e o país vem perdendo investimentos por causa disso.

    “O Brasil tem uma oportunidade histórica de ser uma potência verde desse novo mundo. Não podemos perder essa chance”, diz Guimarães, que comanda um conglomerado que nasceu como produtor de açúcar e etanol, mas hoje é dono de Raízen (combustíveis), Comgás (gás natural) e Rumo (transporte ferroviário).

    Para o executivo, um pequeno grupo de pessoas é responsável pelo desmatamento e acaba prejudicando a fama do país lá fora. Ele compara a situação com a sonegação de impostos, que também não é rara entre as empresas, porém traz um prejuízo importante ao país.

     

    Episódio 35: Carlos Tilkian, diretor-presidente da Estrela

    “Nossos liberais andaram matando aula em Chicago”. A crítica à equipe econômica do ministro Paulo Guedes foi feita pelo presidente da Brinquedos Estrela, Carlos Tilkian, em entrevista ao CNN Líderes.

    Ele se refere à decisão do governo federal de reduzir de 35% para 20% a tarifa de importação de brinquedos, enquanto as compras externas do principal insumo do setor – os termoplásticos – continuam sendo sobretaxadas por prática de dumping.

    Para o empresário, “o Brasil está transferindo empregos para a China” no auge da crise no mercado de trabalho provocada pela pandemia do coronavírus. Duramente afetado pela abertura econômica dos anos 90, o setor de brinquedos permaneceu protegido por décadas por meio da aplicação de tarifas extras contra o produto importado.

     

    Episódio 34: Mario Ghio, diretor-presidente da SOMOS Educação

    O uso intensivo de tecnologia nas escolas privadas e a dificuldade de adaptação das escolas públicas ao ensino online durante a pandemia do novo coronavírus vai aumentar a distância entre os ensinos privados e públicos. A avaliação é do CEO da Somos Educação, Mario Ghio.

    A Somos Educação é o braço de soluções tecnológicas da Cogna, maior empresa de educação privada no Brasil, dona de escolas como Anglo e Pitágoras.

    “Minha frustração pessoal é que não conseguimos levar as iniciativas para a área pública”, disse Ghio ao CNN Líderes. “A área pública não conseguiu escolher poucas soluções de muita escala e relevância. Ficaram com soluções pequenas e irrelevantes.”

     

     

    Episódio 33: Márcio Esher, CEO e diretor de operações da Holding Clube

    Mega shows, carnaval, festas badaladas. Nada disso deve voltar a ocorrer antes da vacina contra o coronavírus. A previsão não é de um infectologista, mas de quem organiza alguns dos maiores eventos brasileiros.

    “Não tem como promover grandes eventos e passar segurança para as marcas se atrelarem a eles antes da vacina”, disse em entrevista exclusiva ao CNN Líderes, Márcio Esher, CEO e diretor de operações da Holding Clube, grupo que reúne oito empresas de live marketing.

    Em algumas cidades, como São Paulo, já estão permitidos eventos com centenas de pessoas desde que seguidos os protocolos, mas o executivo conta que as empresas não se sentem confortáveis a promover ou patrocinar algo que pode provocar aglomerações e disseminar a doença.

     


    Episódio 32: Flávio Augusto da Silva, fundador da Wise Up

    O fundador de uma das maiores plataformas de ensino de inglês falou sobre as possibilidades de abrir o capital da empresa: “Abrir o capital da Wiser Educação sempre esteve nos nossos planos, mas nesse momento, nós ainda não temos essa questão definida”.

    Ele também comentou a questão da educação à distância, e quais são os planos do mercado de idiomas no futuro. “Nós acreditamos que continuaremos vendendo mais as nossas aulas presenciais, que já possuíam um componente digital muito forte, mas também vamos continuar desenvolvendo o conteúdo online, em menor escala do que atualmente”.

    “Eu acho que nesses últimos sete meses de pandemia, talvez nós tenhamos acelerado o processo de digitalização e da educação digital em uns cinco anos”, disse Flávio.

     

    Episódio 31: Tânia Cosentino, presidente da Microsoft no Brasil

    A presidente da Microsoft  no Brasil, Tânia Cosentino, evitou uma crítica direta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas admitiu que “teria ido por outro caminho” em relação ao TikTok.

    “Temos outras formas de trabalhar a segurança. Uma lei sólida de proteção de dados ajuda a responsabilizar quem está operando, independente da origem da empresa”, disse Cosentino ao CNN Líderes. “Não vou criticar o presidente Donald Trump, mas eu teria ido por outro caminho”, admitiu.

    Recentemente a Microsoft foi derrotada pela Oracle na disputa pelo TikTok, aplicativo chinês que virou febre nos EUA. Trump vem forçando a venda da companhia alegando que a posse de dados de americanos em mãos de uma empresa chinesa fere a segurança nacional.

     

    Episódio 30: Juliana Azevedo, CEO da P&G Brasil

    Primeira CEO mulher da Procter & Gamble Brasil — dona de marcas muito conhecidas como Pampers, Gilette e Pantene —, Juliana Azevedo acredita que a pandemia do novo coronavírus, “mais do que transformar hábitos de consumo, acelerou comportamentos que já estavam presentes”.

    Na contramão do mercado, itens de higiene e beleza tiveram alta de venda durante a pandemia, em grande parte graças a esses novos padrões. Em entrevista a Raquel Landim no CNN Líderes, Azevedo afirmou que muitas dessas mudanças vieram para ficar. 

    “Desde o início da pandemia tivemos que nos reinventar para que não faltasse abastecimento em nenhum ponto de venda. Muitas vezes nossas fábricas, em vez de parar, tiveram que acelerar”, conta a CEO.

     

    Episódio 29: João Pedro Paro Neto, CEO da Mastercard no Brasil e no Cone Sul

    O dinheiro em papel vai praticamente sumir nos próximos cinco anos por causa da digitalização dos meios de pagamento e das novas tecnologias. A previsão é do CEO da Mastercard no Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto, em entrevista ao CNN Líderes.

    Ele admite que o uso do papel moeda aumentou durante a pandemia do novo coronavírus, mas atribui o pico ao pagamento do auxílio emergencial para ajudar a população mais pobre. Por conta do maior uso do dinheiro, o Banco Central lançou recentemente uma nota de R$ 200.

    “Foi um movimento pontual, não mudou a tendência”, disse Neto. Ele afirmou ainda que a tendência é crescer no Brasil os pagamentos por aproximação, que ainda engatinham em relação a outros países, e também por aplicativos.

    Episódio 28: Leonel Andrade, presidente da CVC Corp

    O presidente da CVC Corp, Leonel Andrade, disse em entrevista exclusiva ao CNN Líderes que acredita que as viagens de fim de ano serão intensas no Brasil, a despeito da pandemia do novo coronavírus.

    “Acredito que o final do ano vai ser forte. Espaços abertos, hotéis, resorts, espaços  abertos estão sendo bastante procurados”, disse o executivo. Ele acrescentou que companhias aéreas e hotéis estão com promoções significativas.

    Ele foi questionado pela apresentadora se essa retomada do turismo vai gerar aglomerações a exemplo do que ocorreu em praias e parques no feriado de 7 de setembro. Andrade respondeu que o setor de turismo está com protocolos sanitários rígidos.

    O executivo avalia que as viagens para o exterior e o turismo corporativo vão demorar mais para serem retomados. “Não teremos fim de ano na Disney. Enquanto não tiver segurança, seja via vacina ou remédios e protocolos, esse turismo internacional massivo não volta”. 

     

    Episódio 27: Miguel Gulate, CEO da Marfrig

    O CEO da Marfrig, Miguel Gulate, afirmou em entrevista ao CNN Líderes que a ação da Marfrig está barata. A empresa é uma das maiores produtoras de proteína animal do mundo.

    “Se me permite uma observação atrevida, eu acho que ação está barata. Não reflete a qualidade da companhia”, disse Gularte.

    Questionado sobre qual seria então o valor justo para o papel, o executivo disse que não poderia dar “guidance” ao mercado, mas deixou escapar que acredita que a empresa está na “metade do caminho”.

    A Marfrig pertence ao empresário Marcos Molina e chegou a passar por momentos delicados no final dos anos 2000. Recentemente surpreendeu o mercado com um lucro recorde de R$ 1,59 bilhão no segundo trimestre, uma alta de 1.743% em relação ao mesmo período do ano passado, em meio à pandemia do novo coronavírus.

     

    Episódio 26: Guilherme Benchimol, CEO e fundador da XP

    Conhecida pela concorrência com os “bancões”, a XP Inc está fazendos os últimos ajustes no seu próprio banco. O cartão de crédito vai ser lançado em setembro e, até o final do ano todas, as operações da nova instituição financeira estarão funcionando a todo vapor.

    A informação é de Guilherme Benchimol, CEO e fundador da XP, em entrevista exclusiva ao CNN Líderes. “Estruturalmente éramos uma corretora e nossos clientes acabavam não tendo uma operação completa. A visão agora é termos um banco para fidelizar o cliente e verticalizar a sua relação conosco. O fato de ter um banco não vai mudar o nosso DNA”, disse.

    Com autorização do Banco Central para funcionar desde outubro de 2019, o Banco XP já atua, mas ainda de forma tímida. A companhia contratou recentemente José Berenguer, ex-Crédit Suisse, para comandar o banco e fortalecer a operação de atacado. O executivo cumpre quarentena e deve começar em breve.

     

    Episódio 25: John Rodgerson, presidente da Azul

    O presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou em entrevista exclusiva ao CNN Líderes que vai conseguir se recuperar da crise do coronavírus mais velozmente que os concorrentes.

    “Nossa retomada será mais rápida que a dos concorrentes pois renegociamos tudo com nossos fornecedores. Seremos mais eficientes daqui para frente”, disse Rodgerson.

    Com queda de mais de 90% nas receitas, a empresa contratou consultores especializados em empresas em dificuldades e renegociou dívida com bancos e fornecedores, economizando R$ 7 bilhões.

    Episódio 24: Janguiê Diniz, CEO do Grupo Ser Educacional

    Fundador do Grupo Ser Educacional, o empresário Janguiê Diniz é o entrevistado do programa CNN Líderes desta semana. Raquel Landim aborda as tendências do setor de educação e as estratégias do grupo, uma das maiores empresas voltadas para o ensino superior do Brasil.

    Composto por diferentes instituições, o Grupo Ser Educacional está presente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, em uma base consolidada de mais de 152 mil alunos. O grupo surgiu em 1994, com um curso para preparar candidatos de concursos públicos. 

     

    Episódio 23: Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco

    O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, rebateu, em entrevista exclusiva ao CNN Líderes, as críticas de que o setor financeiro está sendo poupado pela proposta de reforma tributária enviada pelo governo federal ao Congresso.

    “Essa proposta não diminui a carga tributária dos bancos, mas aumenta em 20%. Acho que essa não é a melhor alternativa”, disse Lazari Junior. “Precisamos fazer uma simplificação tributária. É pura ilusão achar que conseguiremos reduzir a carga tributária neste momento.”

    Muitos políticos vêm criticando o fato de o governo ter proposto uma alíquota de 5,8% para os bancos unificando o PIS e a Cofins, enquanto a maioria dos setores pagaria 12%. O setor financeiro hoje é tributado em 4,65% de PIS e Cofins.

    Lazari diz que não vê problemas de o governo elevar o imposto previsto para o setor para 12%, desde que sejam reduzidos outros tributos. Segundo ele, o setor financeiro paga 45% do seu faturamento em impostos e é o mais tributado do mundo.

     

    Episódio 22: Rodrigo Abreu, CEO da Oi

    O CEO da telefônica Oi, Rodrigo Abreu, disse em entrevista exclusiva ao CNN Líderes que não considera “hostil” a oferta do consórcio Vivo, Claro e Tim por sua operação de telefonia móvel.

    “A nossa preferência é pela melhor oferta”, disse Abreu, ressaltando que a empresa, que está em recuperação judicial, precisa dos recursos para pagar os credores.

    Além do consórcio, que elevou sua proposta para R$ 16,5 bilhões, a companhia também recebeu uma oferta da Highline, controlada por um fundo americano. Nesta semana, a Oi vai divulgar quem terá a preferência de compra no leilão dos ativos que acontece até janeiro de 2021.

    O executivo também respondeu ao alerta do governo de que a divisão da telefonia móvel da Oi entre as concorrentes Vivo, Claro e Tim pode reduzir a competição pelo 5G. Se ocorrer, o negócio será alvo de uma avaliação detalhada do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

     

    Episódio 21: Gustavo Montezano, presidente do BNDES

    O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, disse em entrevista exclusiva ao CNN Líderes que já negocia com os estados a privatização das distribuidoras de gás. Ele citou especificamente Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e a possibilidade da formação de um consórcio de empresas do Nordeste.

    O projeto de lei que vai facilitar a venda das distribuidoras de gás deve ser votado em breve no Congresso. Segundo Montezano, o objetivo é dar um “choque de energia barata” no país.

    Ele também afirmou que a privatização da Eletrobras está pronta aguardando o aval do Congresso e que a venda do porto de Santos ainda deve demorar 12 a 18 meses.

     

    Episódio 20: Candido Bracher, CEO do Itaú Unibanco

    O CNN Líderes recebeu Candido Bracher, CEO do Itaú Unibanco. Ele comanda o maior banco privado da América Latina, que emprega 95 mil funcionários e soma 56 milhões de clientes.

    Em entrevista à analista de economia Raquel Landim, Bracher, fala sobre as rusgas públicas entre o Itaú Unibanco e a XP Investimentos.

    No mês passado, o Itaú veiculou um comercial criticando o modelo de negócio da XP, o que provocou forte reação da corretora. Bracher explica que o Itaú é sócio e, ao mesmo tempo, competidor da XP, e lembra o regulamento imposto pelo Banco Central que limita a atuação do Itaú e impede o possível controle da corretora no futuro.

    Bracher disse ainda que os bancos brasileiros estão concedendo mais crédito, apesar da pandemia. “Algo que funciona muito bem nesta crise, até aqui, é o sistema financeiro. Ninguém teve dúvidas sobre a segurança dos seus depósitos. Isso ocorre porque os bancos são sólidos, bem administrados e procuram zelar pela qualidade da sua carteira de crédito”, explicou. 

     

    Episódio 19: Edgard Corona, presidente da Smart Fit

    A Smart Fit, maior rede de academias da América Latina, com 849 unidades e 2,7 milhões de clientes, decidiu abraçar as aulas e os exercícios transmitidos pela internet como estratégia para superar a crise e voltar a crescer. É o que afirma o seu fundador e CEO, o empresário Edgard Corona, em entrevista para o programa CNN Líderes.

    “Queremos estar presente na vida da pessoa 24 horas por dia, 7 dias por semana. No momento em que as academias fecharam, abrimos a nossa plataforma ‘Treino em Casa’ para a América Latina”, conta Corona. 

    Segundo ele, a demanda foi uma surpresa. “Tivemos 15 milhões de usuários, dos quais 800 mil por dia.” A estratégia deu tão certo que a Smart Fit decidiu comprar a maior plataforma de aulas digitais, a Queima Diária, em negócio anunciado nesta quinta-feira (08). “Atingimos a liderança desse segmento na América Latina”, afirma. A Queima Diária é considerada a “Netflix” do segmento fitness.

     

    Episódio 18: Radamés Casseb, presidente da Aegea Saneamento

    O marco do saneamento básico pode fazer com que o Brasil, finalmente, evolua em um setor que é considerado uma vergonha nacional. Hoje, o país tem 35 milhões de pessoas sem água potável e mais de 100 milhões de brasileiros sem esgoto canalizado. Na opinião de Radamés Casseb, presidente da Aegea Saneamento, a aprovação realizada no último dia 24 fará com que os resultados apareçam de maneira mais rápida.

    “O Brasil manda um sinal para o mundo inteiro com a aprovação do marco e dá um passo a mais para que as empresas públicas e privadas entreguem, com mais velocidade, água e esgoto para a população”, diz Cassab em entrevista ao programa CNN Líderes.

    O texto aprovado no Senado estabelece metas rigorosas a serem cumpridas até o fim de 2033: 99% dos lares com acesso à água potável e nove em cada dez casas com tratamento de esgoto. Além disso, até 2024, todos os lixões do país devem ser fechados. Para isso, será necessário muito dinheiro. Nas contas do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator do projeto, seria algo entre R$ 500 bilhões e R$ 700 bilhões.

     

    Episódio 17: João Carlos Brega, CEO da Whirlpool

    O setor de eletrodomésticos, conhecido como linha branca, não vinha tendo vida fácil nos últimos anos. Para se ter uma ideia, em 2019, levando em conta o número de unidades, o volume de vendas do setor foi o equivalente ao registrado em 2010. Na Whirlpool, que é líder de diversos segmentos com suas marcas Brastemp e Consul, a situação não era tão diferente.

    Porém, mesmo que lenta, a recuperação vinha acontecendo. Aí, veio a pandemia e quedas acima dos 25% na última semana de março e no mês de abril. A partir de maio, no entanto, uma surpresa: o buraco não era tão grande e as vendas começaram a recuperar. 

    Em junho, segundo João Carlos Brega, presidente da Whirlpool para a América Latina, o volume de vendas em algumas categorias foi até superior ao registrado no mesmo mês em 2019.

    “As pessoas começaram a ficar mais tempo em casa e perceber que os eletrodomésticos não tinham a mesma performance ou até mesmo design”, disse Brega em entrevista ao CNN Líderes. 

     

    Episódio 16: Antonio Filosa, presidente da Fiat

    Com as pessoas trancadas em casa, diversos setores sofreram com a queda nas vendas. Mas poucos tiveram um impacto tão grande como o automotivo. Afinal, não faz muito sentido comprar carro durante a pandemia. Esse fato resultou em quedas brutais desde o início da pandemia – em abril, por exemplo, houve redução de 99% na produção de automóveis – e há uma expectativa da demanda por carros cair, pelo menos, 40% em 2020.

    Essa é a previsão de Antonio Filosa, presidente da montadora Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina. Até agora, a FCA já registrou queda de 70%, segundo o executivo. “Vamos retroceder 15 anos e os dados são dramáticos”, diz Filosa, que defende a volta de incentivos ao setor para a retomada pós-pandemia. “Existem várias ferramentas que já foram adotadas no passado que, hoje, poderia estimular a demanda de maneira geral.”

    Enquanto esse estímulo não é apresentado pela equipe econômica liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, as montadoras estão negociando pacotes de ajuda com os bancos públicos e privados. “Começamos diálogos com o governo para obter linhas de crédito, mas ainda não chegamos a uma solução”, diz o executivo.

     

    Episódio 15: Stelleo Tolda, CEO do Mercado Livre

    Quando foi anunciado que a gigante americana Amazon iria intensificar os seus investimentos no Brasil, em 2018, as ações de diversas empresas do setor despencaram na bolsa. No ano passado, com a chegada do Amazon Prime, um combo de serviços da varejista eletrônica, nova queda das bolsas. A questão é que, até agora, a empresa não está nem entre as cinco primeiras no setor, segundo Stelleo Tolda, COO do Mercado Livre, maior empresa do setor na América Latina. 

    “Muito tímida é a palavra para definir a atuação da Amazon. Sem dúvida é uma empresa inovadora e que respeitamos, mas o mercado brasileiro já é bem concorrido e tem atores maiores do que ela”, diz Tolda em entrevista ao programa CNN Líderes.

    Se a rival mais temida não tem tido tanto sucesso no Brasil e na América Latina, o Mercado Livre também não vem reclamando dos seus resultados. Segundo Tolda, a companhia chegou a dobrar e até triplicar de tamanho em alguns dos 18 países em que atua na região. Em nenhum mercado houve redução. “A empresa está tendo um efeito extremamente positivo na pandemia e vimos diversas pessoas comprando online pela primeira vez”, diz Tolda. 

     

    Episódio 14: Paulo Correa, CEO da C&A Brasil

    A varejista de roupas C&A é uma das maiores redes de varejo de roupas do mundo e, claro, mais uma das vítimas da pandemia do novo coronavírus. A empresa, que abriu capital na bolsa de valores no ano passado, esperava crescer 3% em 2020. Ledo engano. No primeiro trimestre, que pegou menos de um mês da quarentena causada pela Covid-19, a empresa já apresentou uma redução de 6,1% das vendas, a R$ 975 milhões.

    Atualmente, a companhia possui apenas 20% de suas 286 lojas no Brasil abertas. Para Paulo Correa, CEO da C&A Brasil, ainda é difícil prever quando todas as lojas estarão em funcionamento. No entanto, ele acredita que grande parte das unidades sejam reabertas até o fim de julho.

    “Estamos muito atentos a percepção das autoridades locais de cada município”, disse Correa em entrevista ao programa CNN Líderes. “À medida em que exista o alinhamento das autoridades municipais e estaduais, começa a nossa preparação para a reabertura.”

     

    Episódio 13: Carlos Marinelli, presidente do Fleury

    Ao contrário do que muitos podem pensar, mesmo empresas do setor de saúde sofrem com a pandemia do novo coronavírus. A empresa de laboratórios e diagnósticos Fleury não fugiu à regra. Apesar de ser fundamental na ajuda do combate à doença por meio de testagem da população, o Fleury já começou a sentir os impactos da pandemia no fim do mês de março, início da quarentena, e o principal impacto deve ser sentido no segundo trimestre.

    O que acontece é que, apesar do aumento de testes para a Covid-19, o Fleury viu as suas outras demandas terem uma diminuição abrupta nesse período. Foi algo esperado. Afinal, com mais pessoas dentro de casa e com medo de frequentarem locais em que o vírus é mais presente, deixaram exames não essenciais para o futuro.

    No primeiro trimestre, o faturamento da empresa ia subindo 16% em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado final foi uma alta modesta, de 1,9% na receita líquida.

     

    Episódio 12: Paulo Kakinoff, presidente da Gol Linhas Aéreas

    A família Constantino, acionista controladora da companhia Gol Linhas Aéreas, pode dar a sua parte no investimento que deve ser feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) no pacote de ajuda ao setor. Mas também não há uma “alergia” à participação estatal, segundo Paulo Kakinoff, presidente da empresa, para o programa CNN Líderes. A intenção da família, no entanto, seria não ter a sua posição muito diluída.

    O banco estatal deve direcionar investimentos de R$ 6 bilhões para as três maiores companhias aéreas em operação no Brasil (Gol, Latam e Azul), sendo R$ 2 bilhões para cada uma.

    “É um ponto em aberto. Ela poderia participar com o mercado desse investimento, mas também não há uma alergia dos controladores a esse tema (participação societária do BNDES)”, diz Paulo Kakinoff, presidente da Gol, para o programa CNN Líderes.

     

    Episódio 11: Lorival Luz, presidente da BRF

    O movimento de estados e municípios para fechar frigoríficos que possuem trabalhadores com sintomas da Covid-19 pode ter um efeito complicado para o país: o desabastecimento. Essa é a opinião de Lorival Luz, presidente da fabricante de alimentos BRF, em entrevista para o CNN Líderes, comandado pela analista de economia, Raquel Landim.

    “Nós temos conseguido operar mesmo com o afastamento do grupo de risco e estamos operando em patamares que assegurem a entrega (de alimentos)”, diz Luz. “Porém, se começar a ter esses movimentos, será impossível garantir o abastecimento.”

    No fim da última semana, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul pediu o fechamento de uma unidade da BRF na cidade de Lajeado e a redução de 50% da mão de obra do frigorífico na região de Minuano, localizado no mesmo município. Pelos mesmos motivos, o frigorífico JBS também tinha sido obrigado a fechar algumas de suas unidades. Até então, o setor está funcionando normalmente por ser considerado atividade essencial. 

     

    Episódio 10: Chaim Zaher, CEO do Grupo SEB

    Os efeitos da pandemia provocada pelo novo coronavírus obrigou o fechamento de instituições de ensino em todo o mundo. Mais de 1,3 bilhão de estudantes, cerca de 73% do total, estão parados ou tiveram aulas suspensas por um período. As escolas privadas também sofrem com a situação: pais perdem o emprego e começam a pedir por descontos para conseguir custear a mensalidade dos filhos.

    Para Chaim Zaher, fundador e presidente do Grupo SEB, dono de 44 escolas que reúnem 45 mil alunos em todo o país, seria necessário que o governo entrasse no jogo para ajudar tanto as instituições quanto os pais que não estão conseguindo arcar com as suas despesas na educação.

    “Muitos pais estão com dificuldades e por isso fiz uma proposta de criar programas como o Fies e o ProUni para a educação básica”, diz Zaher, em entrevista ao programa Líderes, comandado por Raquel Landim. “Não é questão de dar dinheiro para não ter pagamento, mas um empréstimo que o governo daria para os pais.”

     

    Episódio 9: Roberto Marques, CEO da Natura &CO

    O CNN Líderes mostrou o desafio das empresas em tentar amenizar as perdas com as vendas do Dia das Mães. Essa é segunda principal data do comércio, atrás apenas do Natal. Mas o cenário frente à pandemia será de prejuízos para as marcas.

    A analista de economia Raquel Landim entrevista Roberto Marques, CEO da Natura &CO. O grupo reúne hoje as marcas: Avon, Natura, The Body Shop e Aesop. Com receita bruta anual combinada de mais de US$ 10 bilhões, Natura &Co tem mais de 3 mil lojas, 40 mil colaboradores e presença em mais de 100 países.

    Para o CEO, as projeções mostram uma melhora de desempenho a partir do terceiro trimestre, mas sem recuperar a performance de antes da crise da COVID-19. “Os negócios estão sendo impactados. Hoje, os Estados Unidos, que são o maior mercado do mundo, registram uma queda no Produto Interno Bruto de 4,8% no 1º trimestre. Então, a gente vai ver sim queda expressivas no mundo todo, em todos os negócios, uns mais e outros menos. E a Natura &Co também sendo impactada”, disse.

     

    Episódio 8: Flávio Rocha, presidente lojas Riachuelo

    O programa analisa os desafios do setor de varejo que, após o período de isolamento em todo o país, se prepara para a reabrir as portas. As empresas que começaram o ano com resultados fracos, encaram o desafio de se manter em pé, nos tempos da crise provocada pelo coronavírus.

    A analista de economia Raquel Landim entrevista Flávio Rocha, presidente do conselho de administração da Guararapes, responsável pelo controle da rede de lojas Riachuelo. A empresa tem hoje 320 lojas, com 40 mil colaboradores, sendo a décima quinta empregadora no país.   

    Após colocar 12 mil empregados das unidades industriais em férias coletivas, a Riachuleo prepara a retomada das atividades.

    Flávio Rocha detalhou, com exclusividade, o plano de ação para a retomada do funcionamento da Riachuelo:  “Seguindo orientações das autoridades estaduais, municipais e da Organziação Mundial de Saúde, vamos abrir, gradualmente, apenas nos municípios que têm grande folga em seus sistemas de UTIs, hospitalares, com poucos casos confirmados de coronavírus. Nesta primeira etapa, serão seis  lojas do Rio Grande do Sul, interior de Santa Catarina e algumas cidades do interior de Minas Gerais”, disse.

     

    Episódio 7: Sergio Saraiva, presidente do Rappi

    Em tempos de isolamento social, os serviços de compras e entregas online vivem um forte momento de expansão.

    A analista de economia Raquel Landim entrevista o presidente do Rappi, startup de entrega sob demanda que é sucesso na América Latina. Sérgio Saraiva fala sobre o desafio da empresa em perceber, planejar e conseguir atender a enorme demanda durante a pandemia. “Vimos nosso número de colaboradores crescer quatro vezes na crise do coronavírus no Brasil.”, afirma. 

     

    Episódio 6: Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal

    Se existe uma empresa que está em evidência com grande parte dos brasileiros, hoje, é a Caixa Econômica Federal. O banco estatal está no centro da estratégia do governo federal para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus na economia do país. É das agências da Caixa, por exemplo, que vai ser distribuído boa parte do auxílio emergencial, conhecido como coronavoucher, para 54 milhões de pessoas.

    Entre os planos criados para conseguir fazer todo o envio do dinheiro, a Caixa criou contas digitais gratuitas para 30 milhões de pessoas. Entre os benefícios estão a possibilidade de fazer pagamentos e quaisquer tipos transferências de graça, tudo para evitar que as pessoas precisem sair de suas casas.

    Para comentar sobre a logística e os planos para a distribuição de todo o dinheiro, o CNN Líderes, comandado pela analista de economia, Raquel Landim, recebe Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal.

     

    Episódio 5: Fábio Faccio, presidente da Renner

    O impacto no novo coronavírus no setor de varejo é tema do CNN Líderes desta quarta (1º). A analista de economia da CNN, Raquel Landim, conversa com Fabio Faccio, diretor-presidente das Lojas Renner, uma das primeiras redes a fechar as portas com o isolamento social exigido para tentar conter a pandemia.

    “Cotinuamos com elas fechadas, apesar de alguns estados terem liberado. A gente entendeu isso como ação prioritária no combate a essa crise tanto de saúde como de economia, pensando na preservação da saúde das pessoas e das empresas”, diz o empresário.

    Para Faccio, o “combate à crise tanto de saúde quanto de economia é um combate coordenado e junto”. “Quanto antes a gente atacar, ter as ações de prevenção para a saúde de todos, mais cedo a economia pode retomar o seu ritmo”.

     

    Episódio 4: Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil

    O embate entre o presidente Jair Bolsonaro e governadores de diversos estados sobre a manutenção da quarentena durante a pandemia do novo coronavírus, incluindo boa parte do mercado, foi um dos assuntos da entrevista do presidente da Mercedes Benz Brasil, Philipp Schiemer, a Raquel Landim no CNN Líderes. 

    Para o empresário, o embate entre os governantes é “normal”, mas não pode se transformar numa briga. “Prefeitos e governadores estão tomando medidas para proteger suas regiões. Por outro lado, o Brasil não pode parar. Os caminhoneiros são heróis esquecidos. Precisamos que esses caminhões continuem a rodar para trazer alimentos, materiais de higiene, gás para as pessoas”, disse.

    Na opinião de Schiemer, todos precisam ter “calma e caminhos para resolver isso”. “Não podemos entrar
    em brigas. País e empresas precisam de ações coordenadas”, completa o empresário, segundo o qual o país tem que começar a planejar já como vai reabrir a economia após o período de quarentena. 

     

    Episódio 3: Sergio Rial, presidente do Banco Santander do Brasil

    A crise do coronavírus colocou o mundo de cabeça para baixo. O Brasil, que já não andava bem das pernas, está sofrendo ainda mais. Mas para Sérgio Rial, presidente do Santander no Brasil e na América Latina, o país vai passar por cima desse momento conturbado. Porém, para isso, o governo e o Congresso precisam ajudar: é necessária uma união entre os poderes para que as reformas sejam priorizadas.

    Em entrevista ao programa CNN Líderes, Rial faz uma análise da economia global e brasileira e afirma que essa não é uma crise financeira, mas de saúde. Por isso, ele afirma que o momento do governo não deve ser o de procurar pela melhor decisão, mas sim de implementar a ação mais eficiente e veloz que puder.

    Na conversa com a analista de economia da CNN Brasil, Raquel Landim, o presidente do Santander também opinou sobre o atual momento da bolsa de valores. Segundo ele, muitos novos investidores estão aprendendo de maneira traumática o significado da palavra risco. Mesmo com uma queda tão brutal do mercado nesse ano, Rial acredita que a renda variável não deixará de ser uma opção para os brasileiros – e que o mercado de capitais é o caminho natural para qualquer país que deseja se tornar desenvolvido.

     

    Episódio 2: Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein

    O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, tem um plano detalhado para a construção de uma unidade móvel de campanha para combater a pandemia de coronavírus no estado. Sidney Klajner,  presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, afirma que se a demanda aumentar, a instituição está pronta para montar um hospital de campanha em um estacionamento em frente ao hospital, na zona sul de São Paulo. 

    “Ao longo dos últimos meses, procuramos ter estoque além do necessário. Nós hoje temos condições de ampliar a capacidade em mais de 100 leitos de UTI porque nos preparamos para tal. Mas se forem necessários 200 leitos, talvez faltem não só insumos, mas também uma estrutura física para criar novas UTIs”, disse Klajner.

    “Uma das estratégias é a construção de um hospital de campanha. Um deles estamos programando construir em um terreno de estacionamento bem em frente ao hospital. A demanda vai mostrar se isso será necessário ou não. É um plano que já está detalhado para ser implementado num tempo curto caso seja necessário.”

     

    Episódio 1: Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras

    A guerra de preço de petróleo provocada pelas discórdias entre Rússia e Arábia Saudita e a desaceleração da economia global acentuam as incertezas de que a Petrobras atinja sua meta de redução de endividamento em 2020. A avaliação é de Roberto Castello Branco, presidente da estatal.

    “Nós pretendíamos fazer isso (reduzir a dívida) esse ano. Ano passado pagamos US$ 24 bilhões de dívida, (e) foi para US$ 87 bilhões. Vamos ver se isso é viável ou não. É um ponto de interrogação agora, que não existia antes”, disse o executivo. Ele não descarta a previsão de ganhos menores neste ano, diante do cenário global de menor crescimento e, consequentemente, demanda por petróleo. “Nossos resultados econômicos serão afetados, isso é claro. Como uma companhia de petróleo, ela tem sua lucratividade afetada pelos preços do petróleo”, afirmou.

    Apesar disso, Castello Branco citou que a empresa tem feito o dever de casa e que a situação financeira está mais confortável que há cinco anos, mas lembrou que a estatal ainda conta com uma dívida que é superior a duas vezes às medidas de geração de caixa. 

     

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