Assassinato de médicos no RJ: Investigação terá todo o empenho do Ministério da Justiça, diz à CNN Secretário Nacional de Segurança Pública
Tadeu Alencar afirmou que a Polícia Federal atua em conjunto com as autoridades do Rio de Janeiro e que "nenhuma linha de investigação pode ser descartada"
O secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, afirmou, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (6), que a investigação a respeito do ataque a tiros que matou três médicos ortopedistas e deixou um ferido na madrugada de quinta-feira (5), na zona oeste do Rio de Janeiro, “terá todo o empenho do Ministério da Justiça e Segurança Pública”.
Tadeu afirmou que a apuração do crime é uma atribuição das autoridades do Rio de Janeiro, em corroboração com o que o procurador-geral de Justiça do estado, Luciano Mattos, disse em entrevista à CNN, mas conta com o apoio da Polícia Federal, por determinação do ministro Flávio Dino.
Na avaliação do secretário, a PF está “em seu papel” ao contribuir com a investigação. Além da corporação e da Polícia Civil do Rio, a Polícia Civil de São Paulo também trabalha para desvendar o caso — parte das vítimas era de São Paulo.
Causas da execução
Um dos médicos mortos a tiros era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), Diego Ralf de Souza Bomfim. A parlamentar disse que a família está “destroçada” e pediu seriedade na investigação.
Questionado sobre as relações desse fato com a execução, Tadeu ponderou que sua posição de autoridade pública “não permite avaliações com base em presunções”.
Ele acrescentou, porém, que nenhuma linha de investigação pode ser descartada: “A investigação tem de ser ampla”.
O que sabemos sobre o crime
Três médicos ortopedistas morreram – e um ficou ferido – após serem baleados em um quiosque da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ao menos 33 tiros foram disparados no ataque, conforme a CNN apurou.
Os quatro foram socorridos por bombeiros. Além dos três mortos no local, um outro médico está internado.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) informou que policiais do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram chamados para atender à ocorrência, na Avenida Lúcio Costa, na praia do bairro. Chegando lá, encontraram as quatro vítimas baleadas.
O grupo estava no estado para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, evento internacional com apoio da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, entidade da qual os médicos faziam parte.
A informação foi confirmada à CNN pela própria associação.
Nesta sexta-feira (6), a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou quatro corpos de suspeitos pela execução.
Segundo informações do analista da CNN Leandro Resende, as investigações apontam que o crime teria sido cometido por traficantes que confundiram um dos médicos do grupo, Perseu Ribeiro Almeida, com um filho de um miliciano.
Veja fotos do quiosque onde o crime aconteceu
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1 de 8Médicos foram baleados em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro
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2 de 8Médicos foram baleados em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro
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3 de 8Médicos foram baleados em quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro
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4 de 8Marca de tiro em quiosque onde os médicos foram mortos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
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5 de 8Marca de tiro em quiosque onde os médicos foram mortos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
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6 de 8Imagem de circuito interno mostra a movimentação dos criminosos que mataram os médicos no Rio de Janeiro
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7 de 8Um dia depois do ataque contra o grupo de médicos, quiosque onde o crime aconteceu, na Barra da Tijuca, já funcionava normalmente
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8 de 8Um dia depois do ataque contra o grupo de médicos, quiosque onde o crime aconteceu, na Barra da Tijuca, já funcionava normalmente
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